Eu não sei quem foi que inventou que na vida nós temos que Plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho pra... pra sei lá, pra se sentir completo, feliz, ou vivido.
Mas eu sei que se eu for seguir as recomendações dessa pessoa eu não posso, definitivamente, morrer tão cedo. Porque até onde eu me lembro, tudo o que eu já plantei foi feijaozinho no algodão molhado dentro do pote de iogurte e tudo que eu já escrevi foram posts nesse blog e uma matéria censurada pro jornal da escola [va lá que isso não é de todo mal. Se censuram é porque incomoda.]. E quanto aos filhos que eu fiz... Opa. Tem disso não.
Daí fico pensando se eu vou ter de viver mais 17 anos pra transformar esse "projeto de vida realizada" em vida de verdade.
Mas aí eu me contento com a idéia de que quem inventou essa coisa de "árvore-livro-filho" era uma marmota simpatizante do greenpeace cheia de filho catarrento pedindo colo metida à escritora no auge da necessidade de auto-firmação causada por sua crise existencial mais "crise" mesmo.
Então eu clico no publish post aqui embaixo e durmo tranquila.
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