terça-feira, outubro 12, 2004

E se a gripe que me atacou no feriado me deixa sem ter o que dizer, comentemos sobre os filmes vistos durante a semana...



O Fahrenheit 11 de Setembro estreou nos cinemas daqui acho que por milagre ou qualquer outra intervenção de algo sobrenatural. É exatamente o tipo de filme que dá prejuízo pros cinemas do Shopping do Vale. Não havia mais de 10 pessoas na sessão em que eu fui.
Mas bem, não é isso que vem ao caso. O tão falado Fahrenheit é um documentário muito bom, mas peca no sensacionalismo inútil que o Michael Moore insiste em usar. Diante dos fortes argumentos de que ele dispõe pra colocar o telespectador contra o tal Bush, fica difícil entender porque é que ele precisa enfiar no filme a cena de uma mãe chorando horrores na frente da Casa Branca a morte de seu filho no Iraque.
Eu diria que esse sensacionalismo é compensado por vários outros pontos do filme, mas em especial pela trilha sonora. Não que ela tenha músicas que eu considere muito boas e tudo mais; o interessante das músicas tocadas no documentário é o momento em que elas aparecem. Faz tudo soar muito mais irônico e logo, causa mais impacto. Achei genial.




Eu só fui assistir Kill Bill sexta feira, o que me fez odiar mais ainda os cinemas de Ipatinga. É um absurdo não colocarem em cartaz um filme tão comentado como este. Kill Bill é filme de se ver no cinema, naquela tela gigante, com aquele som alto, no escuro e tudo mais. Isso não foi possível, mas ainda assim eu gostei muito. Há tempos não me empolgava tanto com um filme. Algmas cenas [em especial a última luta, da Lucy Liu contra a Uma Thurman - sim, eu sou ótima pra gravar nomes de personagens] me passaram a impressão de que todos os elementos filmados haviam sido estudados minuciosamente, até aquilo que parece ser um exagero desproposital.
Eu que sou completamente leiga no que diz respeito a cultura japonesa [exceto alguns animes que vejo vez ou outra] fiquei impressionada.
Agora, passando toda a baboseira acima pra linguagem de dia de semana: É fodão.




Sou suspeita pra comentar sobre longa metragem animado, porque dificilmente desgosto de algum. O Espanta Tubarões novamente fez minhas gargalhadas ecoarem dentro do cinema. Pô, é forçar a barra colocar em cena um camaraozinho que, suplicando para não ser comido, diz que tem um sobrinho "cotoco" [juro que ele usou essa expressão] pra cuidar. Forçar mais ainda a barra é mostrar isso pra mim, que gosto só um pouquinho de humor negro.
No mais, é muito divertido esse filminho. Uma pena chegar aqui dublado, já que na versão original os personagens tem a fisionomia parecida com a dos atores que os dublaram.
[A última frase é só pra não quebrar a praguejação sob o cinema local.]


Dessa vez não tem doce pra quem ler isso tudo. Só certificado de paciência de Jó.
[É Jó mesmo? Ah, fica sendo.]

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