Cai a noite na cidade comum.
Pessoas caminham pelas mesmas ruas. E caminham do mesmo jeito, dizem as mesmas coisas, riem das mesmas piadas.
Tudo tão igual, e tudo se repete.
Nessa mesmice grandiosa, se passam minhas horas, meus dias, minha vida. Perco meus dias iguais, minhas noites iguais.
Me entrego à rotina da cidade comum, onde pouco importa se é terça ou quinta-feira, se faz calor ou frio. Todos os dias são iguais. Todos são iguais.
Observo a vida monótona da cidade que passa por mim.
Vejo pessoas se perdendo em poços de futilidade. Vejo pessoas se ferindo com espinhos tão pequenos.
E é nas limitações desse lugar comum, que vejo meu tempo ser perdido.
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