terça-feira, fevereiro 11, 2003

Pra celebrar o fim da intragável novelinha global "Esperança", eu também resolvi fazer minha novela italiana no Gerador de novelas do mundo perfeito.
O resultado é essa coisa sem nexo ae embaixo.
Certos trechos, como a complexa indagação de Amarilda das Dores, só podem ser compreendidas após muito tempo de estudo e convivência com a personagem.

Eis sua admissão na oficina de autores da Globo.

O pranto de Josefina - Cena 2.458.062

Versão instrumental de Furico-li, Furico-lá. como trilha incidental. Geral no cortiço. Câmera aérea mostra Amarilda Das dores lavando jaca. Câmera se aproxima e entra na zona.
Grobério Manoelito e Anacleto Batista estão conversando animadamente.


Grobério Manoelito:

- Tu viu que já eston Tengorengando lá no Centro?

Anacleto Batista:

- Também, depois que descobriram que O chupa cabras underground nada mais é que um despacho de macumba feito na encruzilhada onde foi envocado o cramunhao, não dava pra esperar outra coisa.

Grobério Manoelito:

- É vero. Ma domani, mudo tudo. Vô Fornicá, Trepá e Darê.

Amarilda Das dores entra na zona com um prato de Capelleti. Anacleto Batista mexe no Rifle "b 42", sem disfarçar o nervosismo.

Amarilda Das dores:

- Porque, oh céus, meu pai continua assistindo ratinho-ê??

Grobério Manoelito:

- E isso é cosa que se pregunte, Enteada? Porca miseria!! Vene qüi! Vamo comê Capelleti.

Amarilda Das dores obedece. Corte para fachada da cortiço. Câmera se afasta. Sobe Furico-li, Furico-lá..


Mais inútil impossível né?

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