Na rodoviária
"-Não, cê não vai chorar não. Eu volto sexta feira, pô."
(...)
No ônibus
"-Er... moça, [sendo o mais gentil possível, visto que a "moça" não tinha menos que sessenta anos] eu acho que o assento do corredor é meu.
-Ahhh minha filha! Sabe que que é? Eu adoouuro ir no corredor! Eu vou só até Monlevade, deixa eu ir aqui, deixa?
[Adora ir no corredor, mas compra a janela. Hábitos estranhos, os dessas pessoas.]
-Tá bom então, moça."
(...)
No Táxi
-Blá blá blá blá blá, né Lara?
-(...)
-Né Lara?
-(...)
-Lara? Psiu! Acorda menina!
-An, mas hein? Que foi? Viajei, aqui.
(...)
No Apartamento
-Alô? Pai? Cheguei, tá?
-Chegou? Mas onde?
-Em Bh, pai.
-Ué, cê foi praí é?
- ¬¬
Então, tô em Bh atrapalhando a vida de recém casado do meu irmão, com o pretexto de fazer cursinho.
Só espero que eu realmente estude pra poder ficar aqui ano que vem. Porque essa coisa de não saber direito onde é que eu tô, de ver rostos diferentes, de me divertir olhando pras janelinhas pequenas dos muitos prédios que apontam em qualquer lugar pra que eu decida olhar, me sufoca de uma forma tão boa, que eu penso que realmente gosto daqui.
[Pessoas, saudades. Já! =***'s prá todos vocês.]
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