terça-feira, março 15, 2005

Sobre futilidades e nada mais [ou post digno da indiferença daqueles que não tem tempo ou disposição para se importar com esse tipo de "coisa mesquinha e insgnificante".]


Passando na frente de umas bancas de revista esses dias, vi o digníssimo Chico Buarque estampando a capa de mais de uma revista de fofoca, ao lado de uma mulher.
Um tempinho depois fui finalmente descobrir o que é que aconteceu e tudo mais. Seu Chico foi à praia com uma moça casada, e se deixou ser fotografado lascando um beijo nela.
Eu só não tô entendendo o porque dessa história ter tido tanta repercussão. É bem verdade que o Casamento da Cicarelli com o Ronaldinho já encheu o saco, não tem nada interessante acontecendo no Big Brother e a novela das oito acabou, o que acaba deixando a Contigo e adjacentes com menos assunto pra escrever sobre que eu.
Mas parecem estar ignorando aquela história, de que mulher alguma seria capaz de resistir ao Chico Buarque. Não só as mulheres, como também os homens. Tem até comunidade no orkut ["destinada a heterosexuais convictos, mas que pro Chico rola", cujo título é Eu daria pro Chico Buarque.
Sendo assim, que é que tem de mais na história, gente? Eu acho até que o marido traído nem devia ser considerado corno, visto que a mulher dele tava se atracando não com um homem, e sim com o Chico Buarque.
Absolutamente compreensível.


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Já comentei mais de uma vez aqui que meus onze/doze anos foram marcados por um fanatismo histérico pelos Hanson, né?
Poizé. E entre os muitos planos que eu fazia naquela época, ir a um show deles a qualquer custo se incluía bem no topo da lista.
Então... os meninos resolveram fazer um show aqui em Bh na próxima Quinta Feira.
E eu só posso dizer que estou [ridiculamente] empolgada com o fato de que eu vou estar lá, vendo o show por cima da cabeça das novas fanzinhas deles, pedindo a todo custo pra que eles toquem qualquer coisa do Middle of Nowhere depois de amanhã.
Porque é bem verdade que do cd novo eu não conheço praticamente nada, exceto a bonitinha Penny and Me.
Então que chegue logo, a quinta feira e a Lisa [vulgo /pedrera], minha companhia também ex fã de Hanson, que vai trazer dois isqueiros pra gente acender na hora de "I will come to you".
Lindo. Vai ser chorável. :~
[E trate de segurar esse risinho debochado aí, ó. =p]

domingo, março 13, 2005




Independente de qual seja o curta presente em Sobre Café e Cigarros, pode-se ter certeza de que, além dos óbvios café e cigarros, uma situação constrangedora será apresentada. E eu não digo constrangedora no sentido espalhafatoso da palavra.
As situações retratadas no filme são exatamente aquelas nas quais a vergonha se cria a partir de motivos sutis, que passariam despercebidos aos olhos de qualquer um.
Situações vergonhosamente sutis ou sutilmente vergonhosas, acho que não faz tanta diferença.
E é exatamente nas sutilezas dos fatos que está grande parte da graça desse filme. Além, é claro, das inúmeras tomadas focando xícaras de café embaçadas por fumaça de cigarro, das repetições propositais de algumas frases, de alguns atores interpretando ninguém mais que si próprios, e tudo mais.
E pra quem gosta dos White Stripes, eles fazem parte do elenco do filme. Atuando numa história que, pra mim, é uma das mais fraquinhas de Sobre Café e Cigarros. Mas a Meg White serviu pra ilustrar o poster [lindo, por sinal] pelo menos, né.
Ah sim, também tem o Iggy Pop, mostrando-se bem mais comportado do que quando tinha como hobby rolar sobre os cacos de vidro por aí.

Em suma: Igualmente interessante e divertido.
Assistam, pessoas. Mas não leiam sinopse´s antes.
Até esse pessoal descobrir onde é que fica o limite que separa sintetizar o filme ee ser corta-foda, ainda falta muito.