sábado, julho 03, 2004

Uma briga entre roqueiros tomou conta de um vôo da Tam nesta sexta-feira, dia 2. Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr., deu um soco e quebrou o nariz de Marcelo Camelo, da banda Los Hermanos, segundo informações da Rádio Eldorado.
Os dois músicos estavam viajando para Teresina, onde se apresentaram no Piauí Pop Festival. A discussão começou quando Camelo criticou Chorão por ter sido garoto-propaganda da Coca-Cola. (...)


E eu não tô mentindo ó.

"Roqueiros" não é exatamente a melhor forma de se denominar Marcelo Camelo e Chorão. Não sei, porém, qual seria a melhor forma de fazer isso. Mas sei, sem a menor sombra de dúvida, que agora a antipatia que eu tinha por Charlie Brown Jr chega a ser insuportável.
Não sei se alguém aí se lembra, mas há um certo tempo atrás, quando o Jota Quest fez propaganda pra Fanta, o Chorão foi um dos primeiros a acusá-los de "vendidos, burrrguesinhos" e outros adjetivos que pode-se esperar que saiam da boca de um mano skatista.
Não demorou muito tempo, e se você ligasse a televisão no intervalo da novela das oito lá estava Chorão e sua corja de amiguinhos com o boné virado de ladinho que "não sabem fazer poesia, mas que se foda", fazendo propaganda da Coca-Cola. No estilo, ae!
Acho que quando fez essa crítica ao Jota Quest, o tal Chorão não sabia quão bom podia ser vender a imagem de sua banda pra uma grande empresa. A proposta deve ter sido tentadora, no mínimo. Ou então a memória dele é tão boa quanto o seu português, e ele já nem se lembrava mais de seus "princípios" quando resolveu fazer a tal propaganda da Coca Cola.

Tá certo que nem eu, nem o Marcelo Camelo, nem ninguém exceto os integrantes e o empresário do Charlie Brown Jr temos alguma coisa a ver com o que eles fazem ou deixam de fazer com a imagem da banda. E nem me diz respeito se a música deles é comercial ou deixa de ser. Ai já estaria entrando numa questão muito complexa, mesmo.
Mas eu também não tenho nada a ver com muitas outras coisas sobre as qual eu falo. Mal, ou bem.
Opiniões, apenas isso. E não interessa se o assunto sobre o qual opinamos faz ou não diferença em nossa vida. É antiga demais a história que diz que todo mundo tem direito de dizer o quiser. Também é antiga a história de "quem diz o que quer, ouve o que não quer".
Mas veja bem, estamos falando sobre "dizer".
Quebrar o nariz dos outros com soco já é outra coisa.
É coisa de quem não tem habilidade nenhuma com as palavras. Nem a mínima, que é necessária pra se comunicar com qualquer pessoa.
Mas vamos dar um desconto. É o líder do Charlie Brown Jr. "Nem que for só por uma noite". Não dá pra esperar nada menos animal disso não.

[Tá bom, com esse post eu posso ficar sessenta e cinco dias sem postar. E dou um doce pra quem ler tudo.]



quinta-feira, julho 01, 2004

Saldo do dia: - 1 (uma) análise muito meia boca sobre um livro que eu nunca li, mas que tenho que fingir que li, entendi e gostei na frente da sala inteira amanhã.
- Noções [mais meia-bocas ainda] de nomenclatura de óxidos [acho que isso é química]
- Estômago reclamando
- Olheiras
- Cansaço e muito... muito sono.

Ah sim, e um post inútil escrito enquanto eu ouvia alguém cantar que é "um homem com uma missão, passando pelo meu prédio essa noite". Desconfio que ele fazia isso em outra língua, mas vá lá.
Acho que eu preciso dormir por um dia inteiro. Ou quem sabe por uma semana. Vai ver assim deixo de pensar besteiras que eu pensei que não mais me incomodariam.

E se você concorda, Pisque Band!

[Não, eu não tô variando. Eu só não gosto de semana de provas.]

segunda-feira, junho 28, 2004

Nesse final de semana fiz algo que eu deveria ter feito há muito tempo.
[Pausa pro suspense.]
Nããão... Ainda que eu tivesse feito algo pendente realmente interessante eu não iria escancarar isso aqui.
O que eu quero dizer na verdade é que sábado eu assisti o já muito bem recomendado a mim Shrek, e hoje assisti Shrek 2. Difícil dizer qual dos dois é melhor, mais engraçado, mais fofo e etc.
Eu diria que o segundo é mais constrangedor, pelo menos pra mim. O primeiro eu assisti na casa da Natália, junto com o Léo, e com sua mãe. Pessoas com um senso de humor igualmente bobo, como o meu. Logo, nas cenas estúpidas eu não morria de rir sozinha. Já Shrek 2 eu vi no cinema, e em algumas cenas minha risada fazia eco no cinema. Ninguém me acompanhava de verdade. E tímida que eu sou, ficava com a bochecha até vermelha quando isso acontecia.
Vale ressaltar que mais de metade das cadeiras do cinema estavam ocupadas por crianças, apesar de que eu não acho que esse filme é uma animação voltada pro público infantil.
Mas em uma coisa, a reação das pessoas é unânime ao assistir Shrek 2.
É só o tal gato de botas fazer essa carinha de vítima que todo mundo solta um Ooown... seguido de um "que gracinha!" ou qualquer coisa do gênero.
Enfim, não vou me prolongar nisso aqui porque meu tempo e a paciência de vocês não me permitem. Assistam os Shrek's e, caso vocês sejam bobos como eu, riam baixinho, porque ouvir sua risada "solo" no cinema não é uma experiência muito agradável.

[Boa noite e Boa semana pra vocês. E lembrem-se... Segunda Feira não é de todo mal assim. Uma hora ela acaba.]