terça-feira, outubro 25, 2011

Ouvir as risadas que, a cada tarde, parecem nunca terem saído dali. Um som fincado num muro de descansar, num banco de rir todo dia às dezesseis.

(A experiência concretada naquele lugar de estar.)

E no escurecer-clarear, uma coroa de instantes machuca a minha testa, um prego se prende na palma de minha mão, na planta de meu pé: ficar aqui, sempre aqui.
Sentir no fim da vida o sopro igual de todos os meus hálitos; me ver coincidida comigo, no mesmo lugar, sob a sombra entortada que aquela árvore dá quase antes das dezesseis.
Às dezesseis o rapaz ri.
Ficar aqui, sempre aqui.