quinta-feira, dezembro 30, 2004

Poizé.
É amanhã que o tal 2004 acaba, né?
Pra mim, esse ano se finda mais rápido que todos os outros. Digo até que mais rápido do que deveria se findar. Faltou-me tempo pra fazer várias coisas. Mas não é esta uma característica única desse ano. Eu, boba como sou, sempre deixo algo passar.
Ui, ambígua a frase, não? A "quase-embriaguez" momentânea me permite esse tipo de coisa. Dêem-me um desconto!
Pois bem.
Faltou-me tempo em 2004. Esse ano passou mais rápido que qualquer outro, pra mim.
Agora eu chego perto de tentar entender o que queriam dizer-me quando mencionaram uma tal de "dilatação temporal".
Ou não teria nada a ver?

Bem... 2004 foi um ano de incertezas. Sei que é bastante vago dizer isso. Mas esse ano consumiu-me de tal forma, que a mim é impossível realizar uma reflexão maior acerca dos 12 meses já deixados prá trás.

Desta forma espontânea e vaga [teria sido assim, pra mim, o ano que se finda?], eu desejo a vocês um feliz 2005. Que o ano que vem consiga superar, em todos os bons aspectos, o ano que se passou.

E bem, um post novo, não deve sair tão cedo.
Falta tempo, inspiração, gente pra ler, e mais um monte de coisas.


domingo, dezembro 26, 2004

" A minha amiga oculta apanhou dos irmãos dela quando era mais nova, mas aí ela cresceu e hoje em dia é uma menina bonita."

Depois de assim eu ser descrita por uma priminha [que fez uso, é claro, da conhecida gentileza/ mentira-boazinha de criança que quer agradar] no amigo oculto de natal, eu até pensei em publicar um livrinho de auto ajuda.
Cascudos, fogo no cabelo, fivela de cinto encravada na cabeça e afins. Como superar traumas e lesões corporais adquiridas na infância.

Nessa publicação não poderia faltar a conhecida analogia entre pessoas e espermatozóides que sempre é usada pra que você se convença de que "já é um vencedor!", e por isso não há razão pra se deixar abater por coisas do passado.
A repetição incessante de frases como "você é único!", "você é insubstituível!","sem você o mundo não seria o mesmo" também estaria lá no meu livrinho.
Seria, sem dúvida, uma boa fonte de renda. Devido ao simples fato de que pessoas desesperadas se rendem a qualquer tipo de consolo. E palavras de conforto pra alguém que já não aguenta nem uma gata pelo rabo [como diria minha mãe], eu consigo escrever até com uma mão amarrada nas costas.
Percebam que essa não é uma frase pretensiosa. Os filhotinhos da minha gata [tão lindinhos! - eu não podia deixar de comentar] também podem ser grandes escritores de livros de auto ajuda, caso aprendam a pegar na caneta.
Acontece que, como um dos meus professores-relâmpago de fim de ano disse, não é possível que uma pessoa deite a cabeça no travesseiro e durma tranquila, sabendo que seu sustento vem da venda de seus livros picaretas. Eu pelo menos, acho que não conseguiria.
Teria pesadelos, nos quais eu seria um espermatozóide que não conseguiria chegar ao óvulo, ou uma completa loser que já não aguenta mais repetir pra si mesma alguma frase que prima pela obviedade, inserida em meu livro como "seu mantra pessoal".

Melhor é deixar essa coisa de livro de auto-ajuda pra quem já deixou sua consciência na tal Ilha de Marapatá e ir dormir.

Porque o natal foi só um intervalinho pra eu brincar de férias. Amanhã, tuuudo de novo.



terça-feira, dezembro 21, 2004

Vendo umas comunidades no Orkut [sim, essa porcaria me domina há um bom tempo.] hoje, descobri uma que realmente parece ter sido feita pra mim: Eu enrolo pra caralho.

A verdade é que enrolar, é quase que uma arte. Exige técnicas, conhecimento prévio sobre sua personalidade, e claro, uma dose cavalar de preguiça.
Porque, quando se têm algo a fazer, a tendência é se deixar convencer pelo insistente grilo falante que todos nós possuímos [pô, você nunca assistiu "Pinóquio"?] e não sussegar enquanto a tal tarefa não foi cumprida.
A arte de enrolar consiste, basicamente, em dominar esse grilinho. Em matá-lo de mortal, sabe como? [Deus do céu... nunca assistiu "Pinóquio", nunca matou grilo de mortal... que é que você fez da sua infância, hein?]
Eu não diria que isso é muito fácil. O grilo é insistente. Vai te lembrar o tempo todo que você deve parar de ver tv, cortas as unhas, se perder viajando nas maravilhosas porcarias que a internet te oferece, ler revista de fofoca, ou qualquer outra coisa que você esteja fazendo pra adiar o seu "serviço". Mas a chave do negócio, é você se convencer de que você pode sim, se dar ao luxo de ficar um pouquinho a toa.
Pra isso, é bom sempre pensar que se está cansado, que já fez muita coisa ontem, ou que você tá muito stressado e puto com a vida pra ir fazer alguma coisa nesse momento.

É, eu sei que a teoria não é tão simples. Essas coisas funcionam de forma bem mais eficiente quando postas em prática.
Como agora, por exemplo. Páginas e páginas de história do Brasil e geral me esperam ali no armário. Sem mencionar a Geografia física [quase tão ruim quanto matemática] e política.
E eu? Enrolando na internet há mais de duas horas, enquanto meu grilo falante descansa em paz.
Pobrezinho... trabalhou muito nos dias anteriores, tá muito stressado e puto com a vida. Não merece fazer nada nesse momento.
Só espero que ele não volte do limbo tão cedo.


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Ah sim.
Provavelmente não voltarei a postar até dia 24/25, portanto, pra quem comemora, Feliz Natal!
Comam muito todas aquelas carnes que as tias só fazem no dia 24 e façam uma forcinha especial pra aguentar o cd "especial de Natal do Fulano" que provavelmente vai tocar durante toda a noite.
[Lá em casa, todo ano meu pai alterna um de um trio formado por dois tenores e uma moça japonesa, com um de um coral inglês. Eu? Aguento firme, dando graças a Deus por não ser o da Simone.]



quinta-feira, dezembro 16, 2004

"Well, I´ll confess all of my sins
After several large gins
But still I´ll hide from you
And hide what´s inside from you
(...)
But I no longer hear the music
Oh no..."


Music when the lights go out - The Libertines

Aí você me pergunta, "Mas quem são esses Libertines"?
E eu te digo que não faço idéia; só sei que essa música deles é um barato.

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Em tempo: Acho que o Evanescence vai concorrer com o Che Guevara no quesito estampa de camisa de revoltadinho.
Numa olhada rápida por umas lojas hoje, eu vi camisas com estampas e tamanhos mais variados possíveis. Se bobear, até pra neném tinha.
Feliz é a tal da Amy Lee, que enfia a cara no pó de arroz, reforça as olheiras com lápis preto, chora suas mágoas e vai fazendo seu dinheirinho.

Se essa coisa de jornalista não vingar, acho que vou tentar coisa parecida. Mas no ramo da Dance Music, porque além de ser mais divertido, o "tuts tuts" não tem ligação nenhuma com o lado sombrio da existência.

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Anram, a falta do que dizer tá grande.
Acho que é resultado da "pagação de língua" pela qual eu tô passando. Abri a boca inúmeras vezes pra dizer que queria sair de Ipatinga e agora que eu finalmente saí, tudo o que eu quero é voltar.
E eu que achava que não era uma pessoa díficil de se agradar.

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sábado, dezembro 11, 2004

Sete e meia da noite e esse sol que não percebe que já devia ter ido embora. Barulho, carro, gente.
Ponto de ônibus. E esse cheiro doce e enjuativo que pretende parecer flor [provavelmente rosa] misturando-se com a fumaça do cigarro que essa moça de blusa transparente e saia curta segura.
Do outro lado, outra moça. Se eu não tô enganada essa é amiga da primeira. As unhas do pé, pretas. As da mão, vermelhas. Blusa terminando onde começa a barriga, e uma coxinha de frango na mão.
"Aí ó, chegou." E entram dentro do ônibus. Bem percebi que o motorista quase arranca a roupa das duas com os olhos. Será que se importam?

Outros ônibus. Ainda não. Esse não serve. Serviria esse outro? Sei não. Melhor não arriscar.

Carrinho vermelho parado no sinal.
E a moça ajeita a franjinha no retrovisor, a gola da blusa, retoca o batom, arranca o carro e leva sua pose de boneca pra depois do semáforo.

Mais carro, mais gente, mais ônibus sem serventia.
Sacode o pezinho. Vontade de ir ao banheiro. Vontade de não precisar voltar aqui amanhã.
Opa, chegou. Sinal com o indicador.
Ruas, ruas, ruas.
Casa. Chuveiro. Cama.
Despertador, de novo. Dia, de novo.
E há remédio?


[Ouvindo:Chico Buarque - Cotidiano]
[Vem cá... Quando é que as pessoas se tornaram tão clichês?]

terça-feira, dezembro 07, 2004

Luzinhas nos prédios, árvores verdes com lacinhos vermelhos no shopping, papai noel passando calor nas lojas, propagandas com "dingombéu" tocando ao fundo...
Dizem que o natal taí, né?
Será que só eu não entrei no "clima" desse negócio esse ano?
Não sei se é porque a minha rotina usual de fim de ano [que faz uma faz uma falta danada, vale lembrar] se modificou totalmente dessa vez, ou se é porque eu estou naturalmente mais rabugenta.
Só sei que esse ano nada me motivou a pensar em presentes "dáveis" pras pessoas, a mandar cartões com mensagens clichês de fim de ano, nem nada do tipo.

(...)

Tá bom, não era bem isso que eu queria falar.
O fato é que eu não passei na Puc por malditos 1,5 pontos.
<.patty fresca>Tô arrasada, amiga.<./patty fresca>
Poizé, poizé. É mentira, mas é verdade. E eu tô começando a odiar cada vez mais essa merda de vestibular.
Agora me diz, se num clima desse, existe algum jeito de pensar em "dingonbéu", papai noel e ainda engolir a vinheta de "hô-ji-a-festésua-hô-ji-a-festénossa-é-de-quem-quiser-quem-vier" da Rede Globo com bom humor?
E um peteleco na orelha do(a) primeiro(a) Poliana que vier dizer que "tudo tem um lado bom" e que "se não deu é porque não tinha de ser", ou coisa parecida.
Hunf.

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Dando continuídade ao ócio [que já tá começando a me causar - adivinhem! - culpa], assisti dois filmes hoje.


A foto do poster é lindona, olha só. :~

Elefante é bem interessante. Consegue tratar de um massacre feito numa escola norte americana sem recorrer aos clichês mais esperados em casos como este. Não há uma infinidade cenas dos assassinos sendo humilhados ou rejeitados por suas futuras vítimas, assim como não há aquela divisão entre o "bonzinho" e o "malvado" no decorrer da maior parte do filme. Também não são os garotos que realizam o massacre enquadrados no esteriótipo de "menino-de-olhar-de-doido-insano-psicopata-e-que-de-quebra-tem-problema-em-casa".

Durante todo o filme, o que se absorve dos personagens é tanto, ou menos, do que poderia ser absorvido numa eventual cruzada de caminho com algum deles. Portanto, o filme não demonstra uma possível justificativa para o massacre. Este é apenas exibido, e de forma bem original, vale repetir.
Agora... o título eu devo admitir que não entendi. Li textos dizendo que "ignorar o massacre é tão difícil quanto ignorar um elefante numa sala", li textos falando sobre uma parábola oriental que envolve cegos e elefantes... li sobre uma parábola oriental de cegos e elefantes dentro de uma sala... mas nenhum me convenceu realmente.
Acredito que só o diretor deve saber o que quis dizer com esse título. Por mim, tudo bem. Essa ignorância não me incomoda tanto...





Falam tão bem de Trainspotting, e eu o vi tão "mais-pra-lá-que-pra-cá", que resolvi alugá-lo de novo e ver do que ele realmente se tratava.
A verdade é que senti uma certa culpa por ter o menosprezado tanto da primeira vez que o aluguei. Trainspotting é bem legal. É verdade que não merece toda essa festinha que fazem em volta dele, mas é sem dúvida um bom filme.
A começar pela trilha sonora, né. Perfect Day, do Lou Reed se encaixa perfeitamente na cena em que o protagonista é levado ao hospital após tomar um "pico" meio bravo. Porque é mais ou menos essa, uma das idéias transmitidas por Trainspotting.
Um "dia perfeito", ou uma "vida perfeita" não dependem exatamente daquilo que é considerado bom por grande parte da sociedade. Uma dose de heroína pode te fazer mais feliz que o ganho de uma casa no bingo, por exemplo.
Ah sim, já ia me esquecendo. Os personagens tem um sotaque meio britânico, escocês... que é absurdamente lindo. Um arraso.

Er... vou parar por aqui. Esses adjetivos de drag queen definitivamente não pegam bem, ainda que eu seja uma mocinha.
É isso então, pessoas. Sei que ninguém vai de fato assistir os filmes, mas me distrai e me diverte bastante ficar escrevendo aqui sobre os filminhos que eu assisto vez ou outra.


quarta-feira, dezembro 01, 2004

Curioso... não raro eu passo semanas, meses, sem que nada de novo me aconteça.
E na última semana [nos últimos três dias, especificamente], eu finalmente pude definir, ainda que temporariamente, o rumo de algumas coisas bem importantes pra mim.
Eu pude saber o que fazer com as minhas malas que, desde que eu voltei de Bh, tavam jogadas no canto do quarto, esperando pela minha decisão de desfazê-las, ou de fechá-las e viajar de novo.
O bom é que tudo se definiu da melhor forma possível.
Acredito ter passado pra segunda etapa, mas só volto pro cursinho em Bh semana que vem. Enquanto isso, eu tiro minhas férias de uma semana. Acordo ao meio dia sem culpa, como até não poder mais, me divirto com minha falta do que fazer... entre várias outras coisas bestas que só o ócio é capaz de me proporcionar.
Inclua entre essas coisas bestas, ficar observando a minha gata e seus filhotinhos recém nascidos. De verdade... é muito curioso o fato de que ela, sem ainda nem ter um ano, sabe exatamente o que fazer com as suas "crias".
A falta do que fazer até me dá tempo pra pensar em questões cuja resposta eu nunca vou saber. Seria o homem "muito porqueira", como definiu meu irmão, por precisar de tantas assitências no momento de "perpertuar a espécie", ou sua pouca auto-suficiência nesse sentido seria apenas reflexo de anos e anos de acomodação?

Mas bem... questões de respostas mais fáceis são as que mais me acometem, é óbvio.
Ninguém por aí quer um gatinho não? É que eu não posso, de forma alguma, ficar com os quatro filhotinhos já citados acima.
Taí ó uma questão fácil fácil de responder.
Seria bom que alguém o fizesse logo, antes que eu comece a achar os bichinhos muito "fofos", dê nome a eles [já tenho até algumas sugestões, não vou negar.] e não queira mais me desfazer deles.

E, no mais, tudo muito tranquilo.
Não me lembro de me sentir assim há um tempo considerável.
E não me lembro de fazer um post tão "diarinho" há mais tempo ainda.



sexta-feira, novembro 26, 2004

Hoje são vinte e seis. Não são vinte e sete só porque já passou da meia noite.
Pra mim, dia vinte e sete de novembro é amanhã, a partir do momento em que eu me levantar da cama [obviamente, querendo dormir mais.].

Vinte e sete de novembro... ouvi falar desse dia o ano todo. Ah sim, claro. É dia do [ui!] vestibular da Ufmg.
Teve gente que passou o ano todo se dedicando à prova que será aplicada amanhã.
Eu? Ah, com certeza não me encaixo nesse grupo. Não é gratuito o peso na consciência que sinto quando ouço alguém me dizer "Mas você estudou o ano todo, vai passar sim!". Nessas situações, além de ouvir o tal grilinho falante sussurando a palavra"vagabunda" dentro da minha cabeça, eu penso que engano bem.
Chego até a pensar se realmente mereço conseguir essa vaga no lugar de outros 33 candidatos. É claro que não consigo concluir nada a respeito disso.
Mas, a hora já não é mais propícia pra esse tipo de indagação, né. Merecendo ou não, e sendo ou não competente, eu quero muito ir bem nesse tal vestibular. E isso é um fato.
Portanto, como realmente não há mais o que fazer, eu peço pra que vocês me desejem boa sorte nas provas que farei amanhã.
Porque hoje, quando eu disse pra um amigo que não achava que ter alguém torcendo por você pudesse realmente fazer alguma diferença, eu tava falando da boca pra fora.
E [queira Deus], eu estava dizendo uma besteira sem tamanho.

[Pra quem tá na mesma situação que eu, eu desejo boa sorte amanhã. Até pra quem vai fazer comunicação, sério. Essa atitude de "que-se-fodam-meus-concorrentes" que os cursinhos querem nos fazer ter, não combina de forma alguma comigo.]


terça-feira, novembro 23, 2004

Agora que eu alugo [no pior sentido da palavra] a casa do meu irmão, eu já não mais foleio as páginas da Veja toda segunda feira.
No lugar disso eu passo o olho pela Istoé. Se eu vejo alguma diferença entre as duas? Acho que eu não chego a ler realmente todas as matérias pra ter uma base que me permita fazer essa comparação.
O fato é que, numa dessas foleadas, enquanto conversava com as meninas [Bibái e Nani, que tão me ajudando a alguar a casa do meu irmão enquanto ele viaja] dei de cara com a Mc Tati, lindona, de copo de champagne na mão, quilinhos a mais e tatuagem de presidiária na canela, estampando uma matéria de duas folhas na revista.
Nessa matéria, assim como numa reportagem que eu vi no Fantástico esses dias [a mulher tá ficando famosa mesmo] havia gente defendendo o conteúdo de suas letras, dizendo que são feministas e tudo mais. Na tal reportagem do fantástico, uma mulher, que tá fazendo um documentário sobre o funk carioca feminino, foi mais longe, e disse que não conseguia ver pornografia nas letras da Tati.
Pera aí. "Escolhi da marca Dako porque Dako é bom", "Não gosto de piru pequeno","Se deu a noite inteira/ e tá toda ardidinha/ apele pra punheta antes que ele pede a bundinha...". Não que eu seja grande conhecedora do feminismo, [na verdade não é algo que me interessa muito. Acho essa guerra de sexos uma besteira sem tamanho, mas isso é assunto pra outra hora.] mas não é difícil perceber que de feminismo essas letras não tem nem o pingo do "i".
É putaria pura, ora essa. E particularmente, eu não vejo problema algum nisso, porque palavrão é algo que tá longe de me ofender. Besteira por besteira todo mundo sabe falar. E deixando a etiqueta de lado, não duvido que conheça gente que num momento súbito de inspiração, diga besteiras três vezes piores que as cantadas pela Tati.
Exemplo citado pela própria "quebra-barraco" na entrevista, é a Dercy Gonçalves. A velha [que por sinal tá custando pra morrer hein?] fala bobagem há décadas na tv, e nem por isso foi chamada de feminista, ou coisa que o valha.
Sinceramente, penso que considerar a Tati feminista, não é mais que uma desculpa arranjada por esse pessoal fresco pra justificar sua simpatia pela música "de pobre" que ela canta.
Nesse caso, pela primeira vez, eu tô com aquela socialite carioca insuportável, a tal Narcisa Tamborindenblablablacoisas. Nessa reportagem pra Istoé, ela diz que no meio da festa já tá todo mundo bêbado, doido pra se divertir, e é aí que a música da Tati entra.
Concordo plenamente.
Porque, você ganha um doce se, como já diria uma comunidade no Orkut, conseguir "resistir quando a Tati começa com o pancadão", depois de já ter tomado uns goles.

sábado, novembro 20, 2004

" Eu quero afastar a neblina com um sopro, e em seguida permanecer debruçada na janela até o momento que eu julgar conveniente.
Eu quero destruir as horas e o tempo, mandando embora assim todas as inconveniências que a sucessão dos eventos me traz.
Eu quero viver de [boas] lembranças, e nada mais. Porque sentir medo de começar algo extremamente novo é muito menos cômodo que simplesmente me entregar àquilo que eu já vivi.
Mudanças são necessárias - eu não duvido que alguém dirá.
Pois bem. Eu quero acabar com tudo que existe de necessário.
Eu quero viver com o que já possuo, com tudo aquilo que me completa.
Eu quero não precisar. Eu quero não me fazer entender.
Eu quero confundir.
Mas se eu preciso do que eu quero, eu menti o tempo todo. Porque ousei afirmar que desdenho o que é necessário.
Logo eu não quero nada. Eu nem quero não-querer.
Eu só não quero.
Te confundi? Bem, não era o que eu queria. "


É engraçado. Algumas besteiras que a gente escreve se encaixam em mais de uma situação.
Nah, não é pra entender mesmo não.


domingo, novembro 14, 2004

[Tem faltado assunto... Falemos (mais?) sobre banalidades.]

"When I wake up early in the morning
Lift my head, I'm still yawning
When I'm in the middle of a dream
Stay in bed, float up stream (float up stream)

Please, don't wake me, no, don't shake me
Leave me where I am - I'm only sleeping

Everybody seems to think I'm lazy
I don't mind, I think they're crazy
Running everywhere at such a speed
Till they find there's no need (there's no need)

Please, don't spoil my day, I'm miles away
And after all I'm only sleeping... "


The Beatles - I´m Only Sleeping
[Acho que já tava passando da hora de eu ouvir Beatles, né.]

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Domingo com cara de dia útil, esse de hoje.
Eu finalmente consegui deixar meu nervosismo fresco de lado, e acho que fiz uma prova relativamente boa hoje.
Vamos desconsiderar o fato de que as matérias avaliadas hoje eram bem mais fáceis, e de que o pau vai começar a quebrar de verdade amanhã, e fingir que eu vou conseguir me manter calma até o fim das provas.

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Ficar sozinha na casa dos outros tem lá suas vantagens...
Consumir um litro e meio de coca cola numa sentada, andar em trajes vergonhosos, tomar banho ouvindo [e o pior, cantando] as músicas que você tá com vontade de ouvir há um tempão...
Só não é aconselhável assistir "2001 - Uma odisséia no espaço" nessa situação, com as luzes apagadas.
Numa certa sequência, eu me vi pregada no sofá, sem conseguir mover nem o dedinho do pé, completamente apavorada e impressionada com o negócio.
Juro que nunca havia visto nada igual. Impressionante.

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Eu definitivamente não me dou bem com persianas.
Existe curso, ou coisa parecida? É cordinha demais pra uma cabeça só.


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Amanhã é feriado pra vocês, cambada de vagabundos.
E eu tenho que aceitar o fato de ter aula de manhã e prova a tarde.
<.inveja>Aproveitem. Cocem o saco durante todo o dia. ¬¬<./inveja>

Boa noite, e boa semana pra vocês.
Ps: É pedir demais pedir pra que vocês me desejem boa sorte nas provas? Ah, custa nada, vai... =}

quinta-feira, novembro 11, 2004

Bem... acho que eu deveria ter postado antes. Mas não tenho me entendido com o computador do meu irmão.
A verdade é que eu não tenho me entendido com outras coisas, além do computador do meu irmão. Já soltaram pra mim que não tão me reconhecendo.
E eu não sei se é culpa do atraso biológico [porque eu não posso aceitar que sangrar cinco dias numa semana do mês seja algo diferente de atraso] que acomete as mulheres de vinte oito em vinte oito dias, ou se isso tudo é culpa do vestibular que eu tenho de fazer domingo, segunda e terça feira.
O fato é que esse cursinho conseguiu me deixar nervosa. Coisa que anos de colégio não tiveram a capacidade de fazer.
Ontem eu me surpreendi tentando roer as unhas enquanto enrolava o cabelo no dedo e sacudia o pé freneticamente. Justo eu, que sempre tive uma calma, que de tão exagerada chegava a ser irônica.
Aquele meio sorrisinho na cara, "eu não vou morrer por causa disso" na cabeça, e vamos lá.
Nunca imaginei que me deixaria afetar tanto por isso.
Só espero que esse "stress" [detesto essa palavra] passe até domingo. Do contrário eu não vou mais poder contar com aquilo que de certa forma ia me diferenciar: A calma descomunal.


[Ouvindo Santa Esmeralda - Don´t let me be misunderstood. Vê bem, eu tô até tentando me distrair, ó.]

sábado, novembro 06, 2004

"Tomorrow Never Knows..."

As luzes eram muitas. E também eram muitas as pessoas, as bebidas, o barulho, o calor. Ainda assim, tudo se resumia a pouco.
Sendo assim ele a tratava como se fosse ela a única pessoa realmente importante. E ela fingia que não se importava. Ainda que as tragadas absolutamente sincronizadas denunciassem a ligação existente entre eles, ela fingia que eles tinham motivos para brigar. E os inventava partindo de pretextos absurdos. Pretextos esses que ele nunca duvidou serem bestas, serem meramente provocativos. "É puro amor..." ele pensava.
"É pra ver se ele realmente se importa.", pensava a garota. E novamente acendiam um cigarro, levavam-no a boca, e soltavam a fumaça de um jeito que, se ensaiado, não seria tão bonito, e tão perfeito.
Ela o amava, e ele se importava. Ambos tinham consciência disso, mas fingiam não ter. Porque, inconscientemente, sabiam que por mais que jurassem ser eterno o que sentiam um pelo outro, aquilo ali não duraria pra sempre.
Eram jovens. Minto. Eram muito jovens. E havia ainda tantas coisas prestes a acontecer, e a mudar o curso e o destino de tudo, que dizer "pra sempre", trazia consigo alguma coisa falsa, mergulhada em toda a incerteza que o amanhã traz consigo.
Por isso se contentavam em fingir, e em se apoiar no presente. No que viviam agora. Afinal, não seria isso o importante? Que se dane o amanhã, já que ele ainda não aconteceu.
A alegria acontece agora, a incerteza se manifesta agora. E a embriaguez? Se sente agora. O gozo também. O sofrimento. O "sai daqui que não quero ver tua cara mais!" é dito agora, num momento de pura raiva.
A vida, é agora. E se eles se amavam, agora, nesse instante, não havia motivo pra temer o amanhã. É verdade que não o conheciam, porém, quando é que haviam de conhecê-lo? Apenas quando o amanhã fosse o agora.
E se isso estava longe ou perto de acontecer, o referencial é que iria dizer. Longe de quando? Perto do que?
Evitaram então o questionamento. Se beijaram. Fingiram brigar. Deram mais um trago no cigarro, sincronizadamente, e se abraçaram, no pra sempre que era o agora.


terça-feira, novembro 02, 2004

Na rodoviária
"-Não, cê não vai chorar não. Eu volto sexta feira, pô."

(...)

No ônibus
"-Er... moça, [sendo o mais gentil possível, visto que a "moça" não tinha menos que sessenta anos] eu acho que o assento do corredor é meu.
-Ahhh minha filha! Sabe que que é? Eu adoouuro ir no corredor! Eu vou só até Monlevade, deixa eu ir aqui, deixa?

[Adora ir no corredor, mas compra a janela. Hábitos estranhos, os dessas pessoas.]
-Tá bom então, moça."

(...)

No Táxi
-Blá blá blá blá blá, né Lara?
-(...)
-Né Lara?
-(...)
-Lara? Psiu! Acorda menina!
-An, mas hein? Que foi? Viajei, aqui.


(...)

No Apartamento
-Alô? Pai? Cheguei, tá?
-Chegou? Mas onde?
-Em Bh, pai.
-Ué, cê foi praí é?
- ¬¬



Então, tô em Bh atrapalhando a vida de recém casado do meu irmão, com o pretexto de fazer cursinho.
Só espero que eu realmente estude pra poder ficar aqui ano que vem. Porque essa coisa de não saber direito onde é que eu tô, de ver rostos diferentes, de me divertir olhando pras janelinhas pequenas dos muitos prédios que apontam em qualquer lugar pra que eu decida olhar, me sufoca de uma forma tão boa, que eu penso que realmente gosto daqui.

[Pessoas, saudades. Já! =***'s prá todos vocês.]


sábado, outubro 30, 2004

Essa é pra responder rápido:

O fato de eu me empolgar* de verdade com uma música das Spice Girls faz de mim uma pessoa pior?
[*"Me empolgar" consiste, entre outros, em dançar freneticamente, cantar alto toda a música - incluindo os falsetes - e ouvi-la várias vezes seguidas.]

Não que isso vá mesmo mudar alguma coisa, é só por curiosidade.

terça-feira, outubro 26, 2004



"Ah não... lá vem a Lara falando de seus filmes chatos de novo. =/"

Bem, eu terminei de assistir Irreversível hoje, e não acho que ele seja um filme fácil de ser visto. Não é um filme divertido, não é um filme bonito. Em alguns momentos eu tive vontade de esconder a cara na almofada, ou de desligar a tevê. Não por falta de qualidade ou qualquer outro motivo semelhante; por nojo, gastura, sabe como é?
A câmera rodando o tempo todo, uma música repetitiva e angustiante no fundo, fornicação desenfreada por tudo quanto é canto em uma boate gay, tudo de uma vez. Dá vontade de vomitar.
Interessante é que, é este um dos trunfos do filme. O diretor atinge sim, seu objetivo de chocar, nausear o espectador.
Li em alguns lugares opiniões que acusam esse filme de usar violência gratuita, sensacionalismo e afins. Mas não acho que seja bem assim. Ainda que não seja seu ponto forte, a história de Irreversível é boa.
A narrativa não linear não é utilizada por acaso. O fato de a história ser contada de trás pra frente permite analisar de forma diferente o estado psicológico dos personagens antes e depois do tal ato "irreversível".
Er... acho que já não estou sendo clara. Quem não viu o filme deve estar meio confuso à essas horas.
Assistam, então, pra entenderem o que eu estou tentando dizer.
Eu não garanto que vocês vão se divertir; eu garanto que vocês vão ver um bom filme.

Pensando bem, eu não garanto nada. Porque a cada dia que passa eu percebo que essa história de que "gosto é igual ânus, blá blá blá blá blá blá" é uma das máximas em que eu que eu chego mais perto de acreditar.


sexta-feira, outubro 22, 2004

Hoje durante o quinto horário me informaram que o horário seguinte seria o último do ano. É, assim, último pra sempre. A partir da semana que vem eu só visto o uniforme cinza com listras vermelhas e verde [uma ode ao mau gosto, vale comentar] pra fazer as provas finais.
Estranho que eu, que sempre abri a boca pra dizer que não via a hora das minhas aulas terminarem, que não aguentava mais ir a escola, que morria de ódio das pessoas daquele colégio e tudo mais, não estou me sentindo tão aliviada assim por saber que não tenho mais nenhuma aula pra assistir.
O momento é bem propício pra que eu me sinta triste, e fique pensando no monte de gente que eu dificilmente verei de novo. Mas, eu acho que ainda não digeri a notícia completamente. Não "decidi" como é que tô me sentindo.

Na dúvida eu fico aqui ouvindo Save Ferris e dançando desse geito ridículo que eu só me permito dançar na frente do computador. E até arrisco dizer que estou me sentindo bem. Do contrário não estaria estalando os dedinhos e me balançando na cadeira.
U-au.

[Assim, eu realmente espero que eu nunca seja surpreendida dançando desse jeito. Minha dancinha é algo próximo da tradução de "ridículo".]

quarta-feira, outubro 20, 2004

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Bem, bem, bem... Que notícia boa.

[...]

Ah, putamerda. De onde é que eu fui tirar a infeliz idéia de fazer vestibular pro curso mais concorrido da Ufmg? Ou melhor, de onde é que tanta gente tirou a idéia de fazer Comunicação Social justo nesse ano? É uma coisa tão chata, esse negócio de ser jornalista, ou. Além de ser uma profissão que não traz retorno financeiro nenhum, todo jornalista é ruim de cama. [Eufemismos e generalizações de Cidade de Deus... eu tô quase ultrapassando o limite da tolice.]
Acho que todo mundo deveria desistir dessa besteira de ser comunicador e partir pra Terapia Ocupacional [faz bem pro espírito!], ou descobrir um dom escondido há anos e tentar entrar na Belas Artes.

Er... hipótese muito pouco provável né? Vá lá, eu nunca acreditei muito nessa história de Ufmg mesmo...

[Fugindo só um pouquinho do assunto: Meu irmão precisa parar de alugar esses Dvd's das temporadas de Friends. Eu já tô pensando em inglês e não consigo mais ver graça em outros programas de tevê. Isso sem dúvida não é boml... ]





sábado, outubro 16, 2004

Então quer dizer que eu posso ir dormir agora e acordar amanhã na hora em que meu sono acabar? E que eu posso ficar fazendo porra nenhuma durante todo o dia?
Ah, não brinca vai... Tá bom demais pra ser verdade.
Sendo assim, vou lá cumprir essa difícil tarefa.
Boa noite e bom fim de semana pra vocês.


[Er... Eu juro que não queria comentar, mas é mais forte que eu. Assisti Requiem Para Um Sonho hoje. Filme muito bom, trilha sonora linda. Pronto, não digo mais que isso. Aos interessados, o endereço de uma pequena crítica que achei por aí: http://www.cafeina.org/artigos/680 =x]

terça-feira, outubro 12, 2004

E se a gripe que me atacou no feriado me deixa sem ter o que dizer, comentemos sobre os filmes vistos durante a semana...



O Fahrenheit 11 de Setembro estreou nos cinemas daqui acho que por milagre ou qualquer outra intervenção de algo sobrenatural. É exatamente o tipo de filme que dá prejuízo pros cinemas do Shopping do Vale. Não havia mais de 10 pessoas na sessão em que eu fui.
Mas bem, não é isso que vem ao caso. O tão falado Fahrenheit é um documentário muito bom, mas peca no sensacionalismo inútil que o Michael Moore insiste em usar. Diante dos fortes argumentos de que ele dispõe pra colocar o telespectador contra o tal Bush, fica difícil entender porque é que ele precisa enfiar no filme a cena de uma mãe chorando horrores na frente da Casa Branca a morte de seu filho no Iraque.
Eu diria que esse sensacionalismo é compensado por vários outros pontos do filme, mas em especial pela trilha sonora. Não que ela tenha músicas que eu considere muito boas e tudo mais; o interessante das músicas tocadas no documentário é o momento em que elas aparecem. Faz tudo soar muito mais irônico e logo, causa mais impacto. Achei genial.




Eu só fui assistir Kill Bill sexta feira, o que me fez odiar mais ainda os cinemas de Ipatinga. É um absurdo não colocarem em cartaz um filme tão comentado como este. Kill Bill é filme de se ver no cinema, naquela tela gigante, com aquele som alto, no escuro e tudo mais. Isso não foi possível, mas ainda assim eu gostei muito. Há tempos não me empolgava tanto com um filme. Algmas cenas [em especial a última luta, da Lucy Liu contra a Uma Thurman - sim, eu sou ótima pra gravar nomes de personagens] me passaram a impressão de que todos os elementos filmados haviam sido estudados minuciosamente, até aquilo que parece ser um exagero desproposital.
Eu que sou completamente leiga no que diz respeito a cultura japonesa [exceto alguns animes que vejo vez ou outra] fiquei impressionada.
Agora, passando toda a baboseira acima pra linguagem de dia de semana: É fodão.




Sou suspeita pra comentar sobre longa metragem animado, porque dificilmente desgosto de algum. O Espanta Tubarões novamente fez minhas gargalhadas ecoarem dentro do cinema. Pô, é forçar a barra colocar em cena um camaraozinho que, suplicando para não ser comido, diz que tem um sobrinho "cotoco" [juro que ele usou essa expressão] pra cuidar. Forçar mais ainda a barra é mostrar isso pra mim, que gosto só um pouquinho de humor negro.
No mais, é muito divertido esse filminho. Uma pena chegar aqui dublado, já que na versão original os personagens tem a fisionomia parecida com a dos atores que os dublaram.
[A última frase é só pra não quebrar a praguejação sob o cinema local.]


Dessa vez não tem doce pra quem ler isso tudo. Só certificado de paciência de Jó.
[É Jó mesmo? Ah, fica sendo.]

sábado, outubro 09, 2004

Ai que preguiça...

Acho que preguiça maior que a que eu tô sentindo agora, só a preguiça matinal. Aquela que vem quando o despertador toca e te faz pensar em mil razões pra faltar com suas obrigações e continuar compondo o conjunto "você-cama".
A preguiça do presente momento é a de ir ao banheiro. Diz se tem pior? Você tá lá, feliz e contente na frente do seu computador, ouvindo suas musiquinhas e marcando o rítimo com a cabeça, assoando o nariz, conversando com alguém no icq [é incrível como um ser humano ocioso pode ser ironicamente funcional] ou qualquer coisa do tipo, quando de repente percebe. Tá lá, aquela dorzinha estranha um pouco abaixo do umbigo, te indicando que, sim... você vai ter de se levantar da cadeira, percorrer o percursso longo que te leva até o banheiro, e lá se livrar dessa vontade maldita.
É mais do que compreensível aquele pedido, "Ô Fulano, mija pra mim...". O quê? Vai dizer que você nunca disse isso pra alguém? Tá bom, eu acredito, "senhor(a)-disposição".
É por isso que eu sou a favor das comadres. Mais práticas que estas, não existe.
Sim, sim. Eu sei que não escapo de ser, no futuro, uma senhora [mais] gorda, que vive deitada numa cama assistindo golfe ou qualquer coisa tão pouco interessante, por pura preguiça de mudar o canal.

[An... será que o meu sábado vai se resumir a isso e pronto? Pô, é feriado, o ócio impera, já é noite... cadê o ânimo pessoas? Alguém me leva pra algum lugar? Ah sim, pra esse tipo de coisa eu até deixo a preguiça de lado. Mas só um pouquinho, porque não é bom acostumar.]

quinta-feira, outubro 07, 2004

Who's so phoney and always surrounded?
Stop your screaming, no one can hear
All the scars on your skin post no bills

Who you were
Was so beautiful
Remember who, who you where

Hide from the mirror, the cracks and the memories
Hide from your family, they won't know you now
For all the holes in our soul host no thrills

Who you were
Was so beautiful
Memories who, who you where..."

[Muse - Screenager]


Qualquer coisa que eu pense em dizer soa muito ridículo, impróprio, dramático, desnecessário, ou qualquer outro adjetivo distante de "decente".
Ignorar é a melhor forma de convivência que eu encontrei pra lidar com algumas coisas. Mas em demasia isso só faz deixar espaços vazios em minha, an, bem, vida. Eu queria evitar uma frase tão dramática, mas vá lá, eu avisei que tudo hoje soaria ridículo. [Não consegui me conter de novo.]
Esse vazio, essa ociosidade que eu não devia deixar existir, têm gerado pensamentos que, também, deveriam ser ignorados. Fazem-me concluir que eu nunca estou satisfeita com o que eu sou, e muito menos com o que eu fui.
Esclarecem pra mim que minha ironia, meu veneno, minha autocrítica só aumentam a cada dia.
Deixam-me saber que, eu posso criticar tudo e todos, mas nunca o farei com a mesma determinação com que aponto o dedo pra mim, dia após dia.

Desnecessário escrever tudo isso.
Mas eu já havia previsto que as coisas assim soariam hoje.

Acho que tudo isso se resume a pouco: Vergonha, sempre.
Mas deixa eu fazer o tal drama. Afinal, é tudo parte do conjunto.




segunda-feira, outubro 04, 2004



Eu poderia definir "Amarelo Manga" como o único filme nacional mais boca suja que "Cidade de Deus".
Mas, além de ser injusta com as pornochanchadas, eu estaria reduzindo o filme a pouca coisa.
Se bem que, qualquer tentativa de descrição minha invevitavelmente reduzirá o filme a pouca coisa.
Enfiemos o pé na jaca, sendo assim:
Em três palavras: Diferente, forte, e pô, muito bom.

An, acho que deu mais de três né?
Então assistam e tirem suas conclusões.
Torço pra que vocês consigam uma definição melhor e mais inspirada que a minha.

[chove por aqui, que bênção! \o/]

domingo, outubro 03, 2004

<.adolescente-alienado-eu-gosto-é-de-emi-ti-vi> Sem comentários sobre as eleições hoje. Não só porque política é um tema que não me agrada muito, mas também porque, bah. O clima pré derrota do candidato apoiado pelas pessoas da minha casa já tá me irritando.
<./adolescente-alienado-eu-gosto-é-de-emi-ti-vi->

<.Evitando-fazer-drama-hoje> Também não vou comentar a ida da Marijane pra B.H. Já borrei[borramos] muito a cara por causa disso ontem, né? <./Evitando-fazer-drama-hoje>

De fato hoje eu não tenho muito o que dizer.
Só uma coisa: Don't let me misunderstood na versão da Santa Esmeralda tá entre uma das melhores músicas pra se escutar numa festa. Depois de algumas não há quem não se empolgue dançando isso e mande à merda o sentido da palavra "ridículo".

É. No mais, é isso.


quarta-feira, setembro 29, 2004

" OS INTELECTUAIS



Jovens criados ao som de MPB, reverenciam Chico Buarque e Caetano Veloso e tentam imitar suas letras "cabeça"
Quem são: Los Hermanos "

[Retirado daqui http://veja.abril.com.br/290904/p_126.html]

(...) Papai do céu, livrai-nos do malamén e dos jornalistas que se metem a escrever sobre música pra Veja.



domingo, setembro 26, 2004

"(...) You live in modern apartments
Well I even got scared once or twice
Last time I walked down your street
There were tears in my eyes
Well these streets
We all know
They help us cry when we're alone late at night
Don't you love them too?
That where you got your eyes?
Oh I can't stand what you do
Sometimes I can't stand you
And it makes me think about me..."


->The Modern Lovers - Hospital

Eu ia fazer um pouco de drama agora, mas decidi adiar isso pra daqui uns bons dias, quando eu realmente sentirei necessidade de engrandecer todos os poucos mini problemas que me cercarão.
Então, por hora só posso desejar boa noite pra vocês. Apesar de não saber ao certo quem vocês são.
Sendo assim, boa noite pra seja lá quem for.



sexta-feira, setembro 24, 2004

[Matemática de segunda a quinta não é uma boa, de forma alguma. E química sexta feira à noite muito menos. Como é que é aquela frase d'O Iluminado? Muito trabalho e pouca diversão fazem de Fulano um bobalhão? É quase isso.]

Mas, bem... lembro-me de ter pensado em comentar algo sobre o agradabilíssimo vídeo que o professor de redação levou pra sala esses dias.
Suponho que futuramente ele vá pedir pra que a gente faça uma redação sobre aborto. [Pouco batido o tema, né?] E pra nos inspirar/colocar-nos de acordo com sua posição sobre o assunto, ele arrumou um dos vídeos mais sensacionalistas desde "Faces da Morte" que eu já vi. [Curioso é que eu nunca assisti Faces da Morte, mas sempre uso essa série como exemplo de sensacionalismo ou coisas que provocam nojo/gastura.]
O tal vídeo era apresentado por um médico que, sendo preconceituosa mesmo, tinha uma cara impagável de picareta, e mostrava cenas de um aborto de um feto de seis meses. Era uma coisa horrível de se ver, claro que era.
Obviamente a intenção de meu professor ao nos mostrar esse filme não era outra senão colocar-nos contra o aborto. "É um crime contra a vida, vê bem que nojento é um aborto, parece coisa de açougue...", provavelmente ele diria.
Eu não vou ser besta o bastante pra culpar a atitude do professor pela náusea que eu senti após ver o "Faces da Morte wannabe", mas devo admitir que fiquei surpresa.
Não achei que, sendo o cara professor de redação, o trabalho dele fosse muito além de nos preparar pra fazer a redação do vestibular. É claro que o tal aborto é um tema que pode vir a ser discutido numa dissertação ou qualquer coisa do tipo, mas não consegui entender no que isso depende da opinião pessoal dele.
Não vejo necessidade alguma de ele exibir imagens de maozinhas ensanguentadas, cabecinhas de fetos dentro de vidros de formol e outras coisas nesse nível.
Sensacionalismo barato é pros meus momentos de distração, é a razão pela qual eu vejo Cidade Alerta, ora essa [Ah, nem vem. Pisque Band é o que há!].
Escola é coisa séria, pô.
E sim, eu sou uma hipócrita de marca maior.

domingo, setembro 19, 2004

Algumas conclusões pós fim de semana:

-Ser cantora de Dance Music tá entre uma das profissões dos meus sonhos. Não me pergunte os motivos, porque eu não saberia dizer quais são. Eu só quero, e pronto.

-Não tem jeito com o tal Charlie Brown Jr. Não que eu ainda tivesse alguma esperança, mas, Deus do céu, o vocalista andou de skate em cima do palco. Pô, skate não! É abusar da minha paciência.

-Olhar pro chão quando se anda ainda é a melhor prevenção contra joelhos machucados.

-Dormir dentro de ônibus é muito constrangedor. E acordar do seu cochilo com as risadinhas de quem tá perto de você é pior ainda.

-Ainda vou fazer um livrinho com as frases do meu pai. A de hoje foi: "Eu gosto é de cachaça.", dita quando o garçom do restaurante gentilmente perguntou se ele gostaria de tomar um licor após o almoço.


Ah sim, e uma última:
-O pau vai quebrar [o bicho vai pegar, o couro vai comer, a chiripoca vai piar, a cobra vai fumar ou qualquer outra coisa que consiga definir um certo desespero] essa semana.

No mais, só isso.
Boa noite pessoas, e uma semana melhor que a minha pra vocês.

quinta-feira, setembro 16, 2004

Há pouco tempo atrás lembro-me de ver um de meus irmãos dizendo que "amor" era coisa inventada pelos homens. Que isso de fato não existia. Claro que suas palavras não eram exatamente essas, e pode ser que minha interpretação tenha distorcido o que ele realmente quis dizer com isso.
Acontece que, na época, não aceitei bem sua afirmação. Mal sabia que pouco tempo depois eu estaria adotando suas frases pra definir o que costumam chamar de amor.
Posso estar sendo muito racional, ou qualquer outro nome que se dê pra isso, mas pra analisar algumas questões, gosto de colocar o homem em seu estágio primário de animal. Gosto de analisar os impulsos, e de pensar que no fundo, todos agimos por extinto.
Sendo assim, o tal "amor" de que tanto falam, pelo qual dizem sofrer, matar, morrer e outros verbos que se encaixam perfeitamente num soneto de Camões ou numa letra do Karametade quando é este o tema, seria apenas uma forma de desanimalização do sexo. E de construção de uma sociedade também.
Uma sociedade na qual, em linguagem de dia de semana, todo mundo se comesse, seria um caos danado. Aquele monte de mãe com sessenta filhos [sendo um de cada pai], doença pra tudo que é canto, e mais outras mil coisas que eu não preciso explicitar.
Por isso transformaram atração em amor. E inventaram pra ter sexo é preciso ter amor. Complicaram tanto o conceito da coisa, que chegar as vias de fato se tornou algo menos simples.
E é assim até hoje. Se a Fulana deu pro Fulano que ela conheceu ontem, ela é uma puta de Bê-erri, ou qualquer outro adjetivo escutável em butecos, afinal ela nem conhecia o rapaz, não havia amor.
Somos irônicos. Descemos o pau em quem nada mais faz do que seguir seu instinto animal.

Eu sei que posso estar exagerando, afinal de contas, muito tempo já se passou desde que o homem inventou o tal amor, e hoje em dia é muito difícil [pra não dizer impossível] viver sem levar em consideração tudo o que surgiu com essa bendita invenção.
Mas, minha concepção do tal amor não vai muito além disso. E eu não saberia falar sobre esse tema de outra forma.

[Taí ô B.M -> http://eutenhoumblog.blogger.com.br meu post sobre amor. Mais ou menos o que você o imaginou?]

segunda-feira, setembro 13, 2004



Terminei de assistir Encontros e Desencontros hoje. Agora, pra ser exata.
E bem, posso dizer que esse filme é prova de que eu não sou tão chata assim, e que não é preciso muito pra me agradar. Digo isso porque não me atreveria a fazer um filme com um enredo tão simples. [É claro que eu não me atreveria a fazer filme com enredo nenhum, isso foi só exemplo infeliz.] Um moço e uma moça [linda, por sinal], perdidos num lugar completamente diferente de tudo que eles já viram. Por acaso eles se conhecem. Misture isso com umas cenas bonitas, uma trilha sonora legal, um final emocionante, mas não chorável, e taí o filme.
É bem sutil. E eu gostei bastante. Mas não acho que seja digno do tanto de comentários que recebeu na época de seu lançamento por aqui.
Pensando bem, eu não devia me atrever a falar isso. Gostar de filmes tá longe de entender de cinema.

Ouvindo Jesus and Mary Chain - Just like honey
[A música da última cena. Tão bonita quanto.]

sábado, setembro 11, 2004

Momento "diarinho inhé" on

Sábado é dia de quebrar todos os regimes que você supostamente tentou fazer durante a semana, dormir até não poder mais, se entediar na internet e ver filme.
E Sábado é noite de... bem, quando se está em Ipatinga, não é noite de se fazer coisas muito interessantes não.

Eu não ouso quebrar as "regras" aí de cima. Então deixe-me ir comer brigadeiro e assistir filmes logo, porque já tô com a cara amassada de sono e enjoada dessa internet.

[Ah sim, sobre o visitante... um sujeito aí foi o 17.000. Porém uma mosquinha posou em seu monitor exatamente na hora do print screen, e há quem jure que ele é o 17.008. Agora só falta ele se identificar.]

quarta-feira, setembro 08, 2004

Sabe aquela velha história de visitante número tal, favor tirar print screen?
Poizé. Pelo que consta nos arquivos, uns bons seis mil atoas entraram aqui desde que eu fiz isso pela última vez.
De repente bateu vontade de fazer de novo. Mas eu já não possuo a criatividade antiga, pra criar prêmios birabolantes como camisa do tião macalé, mp3 gravada por mim e outras besteiras desse nível.
Ainda assim, se você acessar isso aqui e o contadorzinho [tão discreto ele, coitado] aí embaixo marcar o número 17.000, favor tirar um print screen e me mandar. Mais por curiosidade minha, só pra que eu saiba quem foi.
O tal "prêmio" fica a sua escolha. Mas, por favor, façamos uso do bom senso, né?
Tão tá.

[Ouvindo Ludov - É só saudade]

segunda-feira, setembro 06, 2004

Acabei de perder um post.
Vá lá, eu não consigo fazer outro igual, mas tá certo.

O que devia estar gelado não está.
E o que devia estar sóbrio também não. Trocar o lado racional por qualquer outra coisa devia ser bom.
Mas isso não me é concedido.
Sabe a culpa? Poizé. Me visita quase todas as vezes após um tempo em que eu me sinto bem.
Acho que minhas múltiplas facções se contradizem tanto, que eu vou acabar dando um pé na bunda de todas prá virar um vagabunda.
Entenda que, vagabundo, não é aquele que faz sexo com todo mundo. Vagabundo, na minha concepção, é aquele que já não se preocupa com mais nada.
E pra sê-lo, [ou sê-la, né], eu precisaria de fato dar um pé na bunda de todas essas outras " Laras" que ficam me policiando.
Sem policiamento, seria a tal vagabunda.
Não sei de muitas coisas, mas garanto que mais feliz eu seria.
E também garanto que, ainda que muito provisoriamente eu seja uma, sinto-me bem.
Agora é só alguém dar um jeito em minhas outras personalidades, que eu ficarei melhor.

E esse é o post mais espontâneo do mundo.
=}

sexta-feira, setembro 03, 2004

Desde que eu descobri que o verso da apostila de Biologia II é o melhor lugar pra se rabiscar qualquer coisa, eu quase não possuo conhecimento sobre os seres vivos, enquanto o número de textinhos inúteis só cresce.
Esse aí é de anteontem, se não me engano.

Era um daqueles tipos que causavam frio na espinha de qualquer professor. Não conhecia respeito ou ordem. E também não fazia a mínima questão de saber que diabos isso significava.
Gostava mesmo era de ir contra, gostava do estrago. Sentia prazer inigualável ao perceber o espanto no rosto de quem por ventura cruzava seu caminho. Vez ou outra, quando tinha bom humor, se atrevia a passar, fingindo acaso, em frente de igrejas [preferencialmente no momento do exorcismo] prá ver apontarem nele uma manifestação do tão temido "inimigo".
Diziam que este estava em suas calças rasgadas, na falta de pente em seus cabelos, em seu modo de andar que parecia desafiar tudo e todos. E partiam pra exorcisação quando escutavam seu riso descontrolado diante de acusações estilo "aí habita satanás!!", sempre acompanhadas de um dedo apontado em sua direção.
E ele ria porque não acreditava em todo aquele circo. Ria de satisfação, ria mostrando os dentes, ria até a barriga doer. Ria de deboche, sentia-se superior por não ser como eles, por ter plena certeza de que, no futuro, faria diferente daqueles ali. Seguiria outro caminho.
De forma alguma podia aceitar o fato de ser um dia parte daqueles que se deixam chocar, e não ser mais aquele que choca.

Outro dia encontrei o tal rapaz. Vinte anos depois, a camisa social fechada até o peito e o semblante sério atrás dos óculos de grau quase não me permitram reconhecê-lo. Tinha postura invejável atrás da mesa do banco, e a palavra "gerente" estampada em seu crachá combinava perfeitamente com o cenário em que ele se encontrava.
Não me reconheceu. Disse-me "pois não?", tentou vender-me um seguro, e após eu ter concluído o que havia ido fazer no tal banco, me desejou boa tarde, apertou formalmente minha mão, me mandou ir com Deus, e voltar sempre.



[Essas coisas ficam bem menores com minha letra. ¬¬]

segunda-feira, agosto 30, 2004

Ah sim ó, assisti um filminho no fim de semana.
Daí já dá pra imaginar como eu me empolguei com o filme. Só lembrei de comentar na segunda feira...




Bem, "Escola do Rock" é um filme bem típico de Sessão da Tarde. Só que não é tão legal quanto "Quero ser grande", ou "Lua de Cristal". Tem umas cenas divertidas, umas piadinhas que salvam aqui e outras ali, mas as caras do tal Jack Black cansam o filme. Muito forçadas e artificiais.
O que deixa o filme interessante são as citações feitas à bandas de róque que aparecem de vez em quando e o garotinho estilista. É o melhor viadinho mirim que eu já vi, adorei.
Ah sim, tem a trilha sonora boa também. Mas num filme cujo tema principal é música, a trilha sonora ser bem feita é quase obrigação.
Enfim, não precisa alugar Escola do Rock. Espere passar na sessão da tarde, e se não estiver passando especial da Thalia no sbt [como tava há uns dois dias atrás, foi lindo :~], assista.

sexta-feira, agosto 27, 2004

"...Caroline says
as she gets up off the floor
Why is it that you beat me
it isn't any fun

Caroline says
as she makes up her eyes
You ought to learn more about yourself
think more than just I

But she's not afraid to die
all her friends call her "Alaska"
When she takes speed, they laugh and ask her

What is in her mind
what is in her mind

(...)

Caroline says
while biting her lip
Life is meant to be more than this
and this is a bum trip..."


Lou Reed - Caroline Says II

Ouçam essa música... e tenham um bom fim de semana.
Definitivamente, não nessa ordem.

[Poizé. Já é sexta e eu não consegui pensar em nada mais postável que isso.]

segunda-feira, agosto 23, 2004

Eu não costumo acompanhar novelas fielmente, mas quase toda segunda feira eu me pego no sofá vendo a Suzana Vieira forçar aquele sotaque nordestino constrangedor.
Não sei se é característica do primeiro capítulo da semana, mas a tal Senhora do Destino nem precisa de intervalo, no fim das contas. Eu nunca vi tanto "merchandaisim" [como se escreve isso?] numa novela só. Hoje a personagem da Suzana Vieira [que eu descobri há umas semanas atrás, tem uma loja de material de construção] tava fazendo uma propaganda tão descarada de cimento, que eu não me impressionaria se ela virasse pra outra câmera e, segurando um tablete de Corega Tabs na mão começasse a falar sobre como as pastilhas efervescentes são eficientes na higienização das dentaduras.
Eu me sinto tão burra vendo esse tipo de propaganda... É uma tentativa de fazer algo meio implícito, mas que no fim das contas acaba ficando ridículo. Dá até pra sentir a tal vergonha alheia.

É por isso que eu sempre gostei dos comerciais/programas do célebre zero-onze-catorze-zero-meia. Aquilo ali sim, era propaganda da boa. Era explícito mesmo, sem frescura. E ainda tinha aquela dublagem mal feita, que era o charme do negócio.
É o tipo de coisa que funciona comigo. Tanto que, eu que não costumo fazer muitos planos, só tenho uma meta pra daqui há 10 anos: Ter um Contor Pillow e dormir todos os dias feliz ao lado de meu marido, que "graças a esse milagroso travesseiro não ronca mais! =D".
De verdade. Porque a tal ambição é uma bobagem...

sábado, agosto 21, 2004

Desde quando passar a madrugada de sexta pra sábado na internet se tornou algo tão chato hein? Difícil é dizer quem se tornou mais chata nesse meio tempo que eu desconheço. A tal internet ou a tal Lara.

"'Vai dormir e para de reclamar!" - um terceiro chato diria.
Acontece que dormir é, de fato, bom demais.
Chato é acordar cedo, por não ter dormido tarde, e ter de se manter acordada durante um [longo] dia inteiro.

E viva a rabugentice!

¬¬

quarta-feira, agosto 18, 2004

Ainda sobre filmes...

[Imagine aqui um poster preto e verde escuro, com o rosto do tal Ralph Fiennes e a palavra "Spider" escrita em letrinhas brancas. E só imagine, porque eu não sei mais colocar foto aqui no blog. Essas frescuras da blogger.com só servem pra atrapalhar as coisas. ¬¬]

Mas, bem... há um bom tempo eu queria assistir Spider, porque havia lido o livro, e gostado bastante. Graças à boa vontade da Bibi [e à locadora do pai dela], eu pude ver o filme ontem, mas acho que me decepcionei um pouco.
Não que seja um filme ruim; gostei da forma como é filmado, o ator principal é convincente e tudo mais, mas, talvez por ter lido o livro, achei o filme muito vago.
Pra que se convença com a história de Spider, é necessário que se preste atenção no ponto de vista do personagem. Mais ainda, é necessário que se tenha conhecimento do que se passa na cabeça do protagonista. O tal ponto de vista é fornecido pelo filme, que mostra a visão [literalmente] do sujeito sobre as coisas que o cercam, porém em nenhum momento se toma conhecimento das idéias do protagonista. E aí que o filme fica vago.
Claro que, até uma ostra com problema de cabeça [acho que já li isso em algum lugar...] perceberia que o personagem não tem nem um pouco de sanidade mental. Mas é por exagerar nesse ponto, o de que ele é maluco, que o filme fica vago.
Sem estar a par das idéias do Dennis Clag [acho que é esse mesmo o nome do rapaz], o máximo que você pode fazer é ficar contemplando a loucura do sujeito.
Mas, é aquela velha história... Adaptações de livros pro cinema não costumam ser tão boas como a versão escrita.
Exceto por "Senhor dos Anéis", que é bem chato de ler. Tanto que meu "As duas Torres" tá encostado há uns dois anos e...

Bem, isso não vem ao caso agora.

[Ouvindo Primal Scream - Accelerator]

domingo, agosto 15, 2004

E pra fechar o fim de semana [que teve de sessão da karaokê na casa da Bibái à hamburguer na avenida radioativa do Canaã com a Marijane] eu fui ver Cazuza - O Tempo não para com o Junim.
Posso dizer que, no filme, o que mais me impressionou não foi a semelhança do Daniel Oliveira [é isso mesmo?] com Cazuza, mas a representação bem fiel da década de 80, que é a época em que a história se passa. Até aquelas mocinhas com franjão e rabo de cavalo na lateral tem. Muito bem feito.
Eu não sou nenhuma fã de Cazuza, conheço pouquíssimo da história, mas gostei do filme. Me deixou com um friozinho na barriga, e uma vontade de ser "porra-louca" pelo menos um pouquinho. Não que eu queira cheirar até o nariz cair, frequentar boates gays e pegar aids, mas bem... fugir do convencional as vezes deve ser bom, eu imagino. "O excesso é fundamental", ou algo assim. Acho que tem de ser por aí, pelo menos de vez em quando.
Mas não é bem isso que eu queria falar...
Entre as várias cenas onde Cazuza canta, eu posso dizer que uma me emocionou. [Pouco sentimental, né? Vá lá, de vez em quando não faz mal.] Por ironia ou não, a música que embaçou minhas vistas não é nenhuma do Cazuza, e sim O mundo é um moinho, do Cartola, que eu ouvi pela primeira vez no filme.
Eu não queria encher isso aqui de letras de músicas, porque sei que é um saco pra quem lê, mas a letra dessa música é uma excessão.


"...Ainda é cedo amor, mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Presta atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
E em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavastes com teus pés..."


Agora, me diz que isso é realmente bonito demais, e que eu não tô virando uma chorona dramática e patética.
Bem... acho que na verdade tanto faz.
Boa noite pessoas, e boa semana!


quinta-feira, agosto 12, 2004

"...She once believed in every story he had to tell
One day she stiffened, took the other side
Empty stares from each corner of a shared prison cell
One just escapes one's left inside the well
And he, who forgets, will be destined to remember
Nothingman... Isn't it something?
Nothingman..."


Já experimentou, quando criança, rodar com os braços abertos e os olhos fechados, e depois sair cambaleando, esbarrando nas coisas, vendo tudo rodar, e rindo de sua tontura?
É mais ou menos assim. Girar, girar, girar, pra perceber que não se saiu do ponto de partida. Só que, hoje em dia, a tontura não é nem um pouco divertida.
E você descobre que existe uma coisa chamada "idiotice", empregada pra classificar comparações como as que você vive fazendo.
Mas, cansaço, mau humor e outras coisas bestas te impedem de se importar muito com isso.
Afinal, já é tarde e você tem um dia do cão pela frente.


domingo, agosto 08, 2004

Acho que não saberia dizer se existe lugar melhor que a internet pra se dar um jeito em complexos, frustrações e todas essas coisas que os psicólogos dizem que nós temos.
Porque, veja bem. Se seu problema é feiura, não é difícil entrar num chat e se descrever como "Loiro(a), alto(a), olhos verdes e corpão sarado a custa de três horas de academia diárias" e em seguida ouvir elogios de toda a sorte.
Mas se o que te aflige é a timidez, eu garanto por experiência própria, que o tal icq é uma maravilha pra se iniciar uma conversa. Dá tempo de escolher as palavras direitinho, não dizer tanta merda e ainda esconder seu "sotaque" capial, ou um problema de dicção qualquer. Sem contar que você pode conversar coisas extremamente complexas estando de camisola, com o cabelo estilo Bozo, e ainda dar umas cutucadinhas esporádicas no nariz sem que ninguém te ache um porco.
Enfim, nesse tal "mundinho" aqui você pode ser o que você quiser. Dá pra inventar personagens, ser um gótico de fotolog ou um punkzinho de blog. E se não é o bastante você ainda pode bancar o depressivo que todo mundo virá te consolar. Pode contar que bebeu até cair na noite passada e tá na maior ressaca quando na verdade, você virou o sábado assistindo a Praça É Nossa e seu estômago só tá embrulhando porque você entupiu a cara de pipoca com manteiga e Quick de morango [ao mesmo tempo].
Só tem um probleminha... Quando você desliga a tela do computador e vai pro seu quarto [tão ordinário, e menos punk, gótico ou pink que qualquer outro] não há ninguém pra ouvir suas peripécias ou admirar sua "beleza". Então você tem de bater a cabeça no travesseiro e aceitar que, na verdade, você é só um Zé Dendágua como qualquer outro.
E ainda assim conseguir dormir.
Pode até ser meio chato. Mas no dia seguinte tem mais... e você pode dar um jeito nas suas frustrações via terapia digital outra vez.





sexta-feira, agosto 06, 2004

Se essa história de que os animais se parecem seus donos é verdadeira, eu devo ser no mínimo uma pessoa curiosa, pra não dizer bizarra.
Acabei de surpreender meu gato tentando "copular" [sou uma dama, não uso palavras como trepar de forma alguma.] com minha gata. Tudo natural, eu também acharia, não fosse o fato de que ele é castrado.
Fico pensando na depressão em que ele deve entrar quando "chegar a conclusão", como já disseram por aí, de que ele é, de fato, um brocha que vai ter de aguentar a gata se esfregando nele o dia todo sem poder fazer coisa alguma.
Somente nessas horas eu percebo quão umbiguista eu sou. O coitado do meu gato nessa situação, e eu achando que tenho motivos pra reclamar da minha vida.
Tsc tsc...

quarta-feira, agosto 04, 2004

"I never felt magic crazy as this
I never saw moons knew the meaning of the sea
I never held emotion in the palm of my hand
Or felt sweet breezes in the top of a tree
But now you’re here,
Brighten my northern sky...."


-> Nothern Sky

Olha só...Terça feira, minhas aulas já começaram, e eu não tenho mesmo o que postar aqui.
Então, porque é que tô postando? Algum tipo de obrigação inconsciente, ou algo do tipo? Vá saber... mas não quero mesmo pensar nisso agora.
E... se eu tenho aula amanhã, o que eu faço acordada até agora? Também não sei. Deve ser pré-impontualidade inconsciente.
Bah, quanta besteira Lara. A gente já sabe que você é uma vagabunda [no sentido ocioso da palavra, não vamos apelar também] que não tem absolutamente nada a dizer, mas que ainda assim não fica quieta.
Vai dormir menina, que é o melhor que você faz.

[Ah, sim. A música ali em cima é uma das que me faria usar a palavra "fofa" para defini-la.]

sexta-feira, julho 30, 2004

O link aí embaixo é pra quem tem tempo e velox.
Serve também se o tédio tiver matando você aí na frente do computador.
Não é necessário nem um pingo de conhecimento musical pra ouvir isso e perceber que o Linkin Park tá no topo da lista das bandas "sem vergonha" mesmo.
As músicas deles são a mesma coisa, descaradamente. Primeiro o comecinho melodramático com pianinho ou qualquer coisa calminha. Depois de um pouquinho de tempo é a hora do pau quebrar pros mano  ficarem faznedo "ú rul!" enquanto batem cabeça e erguem a mãozinha chifrada. Depois, quando os garotinhos já cansaram de bancar os "aloprados", a música fica novamente calma, e um dos cantores chora suas mágoas com uma tristeza capaz de colocar "no hospital/na sala de cirurgia" do Amado Batista no chinelo. Em seguida a música fica alternando lamentos sofridíssimos com momentos de "raiva-adolescente-explodindo-em-roque-pauleira-uau-maluco-doidimais".

Ô gente. Eu fico com vergonha, de verdade.
¬¬
Peguem aí, ó.

http://james.alternative.net.au/all_linkin_park_songs_sound_exactly_the_same.mp3
Link roubado do http://www.nukewhales.com.br/daily/ , só pra constar.

quinta-feira, julho 29, 2004

Sabe que, na verdade, é bem estranho viajar pra um lugar que não te traz nenhuma recordação [como já comentado aqui], mas que as pessoas apontam como sendo sua "terra natal". É estranho ver todo mundo te olhando com espanto, e comentando que você cresceu demais desde que te carregavam no colo e sua altura nem chegava a alcançar o joelho deles, sendo que você não tem a mínima idéia de quem são essas pessoas.
É estranho, mas não é de todo mau.
Ruim é passar na rua onde fica a casa em que dizem que você já morou há algum tempo, e perceber entre os "uai gente..." de seu irmão que nenhum daqueles que costumavam ser amigos de sua família moram naquele pedaço da cidade mais. Pode parecer algo banal, e na verdade deve, de fato, ser algo comum, mas boba e dramática que sou, já fiquei pensando sobre e isso. E como é óbvio, cheguei a conclusões pouco otimistas.
Acho que, na verdade, estamos sempre sozinhos. Ainda que tenhamos ótimos e especiais amigos, eles não vão estar conosco pra sempre, como gostaríamos que estivessem. Porque a tal vida segue o que diz o ditado. E nessas voltas podemos nos separar daqueles que são importantes pra nós, pra conhecermos outros que futuramente farão a diferença em nossa vida. O que me leva a concluir que as tais "fases" realmente existem, e são relativamente curtas e obviamente passageiras. E a não ser que você fique, como já diria aquele nordestino barbudo e despirocado, "dentro de um apartamento com a boca escancarada - cheia de dentes - esperando a morte chegar", tudo a sua volta, especialmente você, é extremamente mutável. Não dá pra se esperar que alguma coisa realmente dure para sempre.
Bem, e como se não bastasse ser pessimista bobona e dramática, eu ainda sou medrosa. Portanto mudança é algo que me atrai, mas que ao mesmo tempo me enche de medo. Daí eu fico nessa. Temendo por antecipação o inevitável.
Mas bah, dá pra desconsiderar esse post.
Acho que ele é pura influência desse Dance of Days que eu tô ouvindo agora.
[Anram Lara verde, a gente finge que acredita.]

quinta-feira, julho 22, 2004

"...Yeah, I'm going nowhere
Don't look so scared
I'm going nowhere...
"

[The Cure - Going Nowhere]

Então, vou ficar uns dias longe disso aqui. [Esse papo é velho hein...]
Descobri hoje, que ás cinco da madrugada vou pra Belo Horizonte. E depois de alguns dias vou pra minha cidade natal. Uma tal de Arcos, que não me traz lembrança alguma.  Talvez pelo fato de que ser filho de bancário não seja muito diferente do que ser filho de cigano... Não que isso seja algo ruim. E não que isso venha ao caso.
O que eu vou fazer por esses cantos eu também não sei. Deve ser morrer de frio, a julgar pelo que tá fazendo aqui em Ipatinga.
Mas ainda assim, eu volto dia desses.
Então, boa viagem pra mim, e bom resto de férias pra quem as tem.
Inté, pessoas!

 



quarta-feira, julho 21, 2004

Cadê a venda? Traz aí criatura.
Pronto... agora amarra bem forte. Bem forte! Pode apertar praga! Isso...
Agora o tampão pro ouvido. Pode ser esse ae de pião da usina sim.
Aí. Acho que tá bem colocado.

(...)

Agora sim.
Juro que não vou reclamar dessa vez.


domingo, julho 18, 2004

Esse texto aí já é bem velhinho. Mais de meses.
Mas é o tal esquema das férias... não dá pra pensar em algo postável não.
A diferença desse aí pra outros já postados é que não foi escrito na aula. Esse foi feito aqui no computador mesmo. Provavelmente num sábado tedioso, ou algo do tipo.
Ah sim, esse também é daqueles grandes, que ninguém tem paciência de ler.
 
Então ela olhou pra seu reflexo no espelho. Mirou o fundo de seus olhos, e convencida repetiu para si mesma: Eu vou.
Ao dizer as duas palavras mais pesadas de sua vida ela mesmo não se acreditou. Era difícil, ela sabia. Muitas amarras a prendiam na atual situação. Sabia que dizer "eu vou" e querer muito faze-lo não era o bastante.
Havia uma família a quem ela era subordinada. E havia uma família que talvez sentiria falta dela.
Pessoas poderiam notar sua ausência. E poderia ela também querer voltar.
Havia uma casa que seria deixada pra trás, havia responsabilidades que tomariam o lugar das que seriam deixadas junto com sua decisão.
Agora ela já compreendia que não era tão simples. Quase já não enxergava seu reflexo quando passou pela sua cabeça a frase "talvez eu não vá".
Quando sua imagem no espelho já se tornava quase um borrão, ela pensou outra vez. Se dizem que o maior limite de um ser humano é sua mente, haveria ela de ir longe. Quem sabe talvez ela não tivesse limites... quem sabe talvez ela pudesse ser, e fazer o que desejasse...
Queria ela que as coisas seguissem o curso apontado pelas frases feitas, que bocas menos experientes são as primeiras a proferir.
Não era tão simples assim. Quem dera fosse.
O desejo de expansão tomava a cabeça da garota que outrora era uma menina sem maiores pretensões. Romper com os limites que a cercam, levar outra vida sem tantas limitações, sem ter de se submeter à tão temida rotina. Passar horas conversando com pessoas, passar horas observando pessoas, passar horas conversando com si mesma e ainda assim não conseguir se entender. Ficar acordada durante a noite, e dormir durante o dia. Se divertir irracional e injustificavelmente, e em seguida se perder tentando achar explicações pra todas as coisas.
Era esse seu plano de vida. Crescer, ser mais do que apenas um rosto ordinário em meio a toda a multidão. Não se entregar à mediocridade sem lutar. Fazer a diferença, não para todos, mas pelo menos para alguém. Fazer a diferença pra si mesma. Ter a certeza de que não era igual a todos.
E "eu vou" era o que ela repetia novamente. Pra onde exatamente ela não sabia. Só não podia continuar ali.
Lutou contra a primeira lágrima que escorreu de seus olhos ao pensar que nunca mais veria seu reflexo naquele espelho. Quis pensar que era tudo necessário, e que aquilo ali lhe faria sim uma falta, mas falta essa que seria extremamente contornável.
"Eu vou".
Juntou em uma mochila tudo aquilo que não poderia ser deixado: Sua singularidade que ainda não conhecia, sua vontade de crescer, seu desejo de expansão, e sua mente que ela lutava pra manter aberta, ainda que toda a sociedade e seus costumes lutassem para fazer o contrário.
Mochila nas costas, coragem e frieza na alma, ela se olhou pela última vez no espelho. Não gostou do que viu, mas isso não importava, porque ela nunca havia gostado mesmo.
Mais uma vez ela repetiu, porque achou necessário. "Eu vou", disse ela.
E então foi de encontro ao desconhecido.

 
 
Ouvindo: Basement Jaxx - Hot N Cold
[Coisa dançante, meu Deus!]

sexta-feira, julho 16, 2004

Tá difícil de acreditar, mas é verdade. Eu tô de férias!
Finalmente me concederam 15 dias pra eu fazer o que eu bem entender. E como eu não sou besta, já decidi como vou usar esse tempo. Fazendo porra nenhuma. Me entregando ao ócio. Vale até ficar deitada na cama olhando pro ventilador e pros penduricalhos do teto, só sentindo o tempo passar [ainda que ele não exista, como já tentaram me explicar outro dia]. Vou apertar o botão "desliga" da minha cabeça e me livrar de qualquer coisa que me lembre escola, e que exija qualquer mínimo raciocínio lógico de mim. Vou regredir ó máximo possível. E não se espantem se, ao entrar pela porta do meu quarto, encontrarem um vegetal no lugar da Lara.
Nesses quinze dias vou virar um vegetal sim. Mas um vegetal ocioso e feliz. =D
Pelo menos é o que eu espero, né? Então tá certo.
Não vou me demorar aqui porque ainda tenho muito nada pra fazer.
Ê!  
 
 [E esse blogger.com cada vez mais afrescalhado hein? Daqui uns dias vou entrar aqui e o teclado vai tá até digitando pra mim. Vê bem, tem até como colocar fotos aqui agora. Coisa boa num deve ser. Daqui uns dias chega a conta aqui em casa com o remetente blogger ponto com... ¬¬]   
  
  
 

terça-feira, julho 13, 2004

Quase

Ainda pior que a convicção do não, é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi...

Quem quase ganhou ainda joga,
Quem quase passou ainda estuda,
Quem quase morreu está vivo,
Quem quase amou, não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelo dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, nas frouxidão dos braços, na indiferença do "Bom dia", quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são...

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons cinzas...

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecê-la...

Para os erros há perdão;
Para os fracassos, chance;
Para os amores impossíveis, tempo...

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode; que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você...

Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu...
Luis Fernando Veríssimo

domingo, julho 11, 2004



E como Ipatinga é uma cidade um pouco atrasada em algumas coisas, incluindo cinema, eu só assisti Diários de Motocicleta ontem.
E gostei bastante, apesar de achar que o filme vangloria demais o Ernesto Guevara. Não que Che Guevara não mereça ser destacado como uma pessoa singular e tudo o mais. Todo mundo, concordando ou não com sua ideologia, sabe que ele é uma figura importante. Mas o filme não trata desse Che Guevara. O tal Gael Garcia [*ai ai*] encarna Ernesto Guevara, o jovem que sai viajando pela América do Sul com seu amigo. E mostrá-lo já como um homem formado, honesto do início ao fim e até campeão de natação, enquanto seu amigo Granado é colocado como um aproveitador safadão, é forçar um pouco a barra.
Mas isso é apenas um detalhe. No geral, o filme é muito bom.
Creio que seja bem melhor assisti-lo do que ficar se acotovelando numa fila gigante pra ver as proezas do tal Homem Aranha pela segunda vez.

Mas... fugindo um pouco do assunto:
Maior sacanagem do mundo isso que fazem conosco. Fim de semana não é, de forma alguma, dia pro Orkut decidir parar de funcionar. Aquilo ali é coisa do capeta, e acaba viciando pessoas tipo eu. Tô numa tristeza que só vendo aqui em casa porque a página inicial não quer abrir.
=/

sexta-feira, julho 09, 2004

New Dawn Fades
Joy Division

"...A change of speed, a change of style.
A change of scene, with no regrets,
A chance to watch, admire the distance,
Still occupied, though you forget.
Different colours, different shades,
Over each mistakes were made.
I took the blame.
Directionless so plain to see,
A loaded gun won't set you free.
So you say.

We'll share a drink and step outside,
An angry voice and one who cried,
'We'll give you everything and more,
The strain's too much, can't take much more.'
Oh, I've walked on water, run through fire,
Can't seem to feel it anymore.
It was me, waiting for me,
Hoping for something more,
Me, seeing me this time, hoping for something else..."



Letras de música são chatas pra quem as vê, mas eu gosto delas.
Nas folhas de fichário, nas carteiras do colégio, nas contracapas dos livros, no vidro embaçado do box... então não é o blog que vai escapar delas.
Gosto dessa letra, e dessa música, que descobri por acaso outro dia com a ajuda do meu winamp.

Então... acho que é só isso.
Bom final de semana pra vocês, pessoas.

[*Tentando ser simpática*]

quarta-feira, julho 07, 2004

Mais ou menos sete horas da noite.
Controle remoto, sofá, tv. Pro meu azar, o que a rede globo transmitia era aquela novela, Da Cor Do Pecado.
Já ia torcer o nariz, quando vi o Sidney Magal aparecer na tela do meu televisor. Troquei a torcida de nariz por algumas risadas, e desisti de ver tv.
As nove horas voltei pra frente do aparelinho.
Também ia torcer o nariz quando me dei conta de que era a hora de Senhora do Destino. Mas ver o Zezinho ex Presença de Anita rodando um "tchaco" [É assim mesmo que se chama aquela arminha dos Tartaruga Ninja, com dois pauzinhos e uma corrente no meio?], e dizendo "Eu sou mal. Eu sou horrível. Eu sou Shaolim" novamente me fez rir.
Infelizmente eu não tenho muita paciência, e logo mudei de canal. No Programa do Ratinho, a Dona Maria precisava de um carrinho pra vender pipocas, e o seu Zé também queria algo do tipo pra poder trabalhar honestamente [:~]. Depois de simular uma quebração de pau e dar umas cuspidas, o sô Ratinho passou o telefone pra que nós votássemos em quem nós achávamos que merecia ter seu sonho realizado.
Dona Maria ou Seu Zé?
Difícil escolha.

É o tal horário nobre. Que de tão nobre me faz desligar a tv e ir dar comida pros gatos, tirar cravo do nariz ou fazer qualquer outra coisa igualmente útil.

[Ouvindo Joy Division - New Dawn Fades] <- Bonito isso, ou.


sábado, julho 03, 2004

Uma briga entre roqueiros tomou conta de um vôo da Tam nesta sexta-feira, dia 2. Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr., deu um soco e quebrou o nariz de Marcelo Camelo, da banda Los Hermanos, segundo informações da Rádio Eldorado.
Os dois músicos estavam viajando para Teresina, onde se apresentaram no Piauí Pop Festival. A discussão começou quando Camelo criticou Chorão por ter sido garoto-propaganda da Coca-Cola. (...)


E eu não tô mentindo ó.

"Roqueiros" não é exatamente a melhor forma de se denominar Marcelo Camelo e Chorão. Não sei, porém, qual seria a melhor forma de fazer isso. Mas sei, sem a menor sombra de dúvida, que agora a antipatia que eu tinha por Charlie Brown Jr chega a ser insuportável.
Não sei se alguém aí se lembra, mas há um certo tempo atrás, quando o Jota Quest fez propaganda pra Fanta, o Chorão foi um dos primeiros a acusá-los de "vendidos, burrrguesinhos" e outros adjetivos que pode-se esperar que saiam da boca de um mano skatista.
Não demorou muito tempo, e se você ligasse a televisão no intervalo da novela das oito lá estava Chorão e sua corja de amiguinhos com o boné virado de ladinho que "não sabem fazer poesia, mas que se foda", fazendo propaganda da Coca-Cola. No estilo, ae!
Acho que quando fez essa crítica ao Jota Quest, o tal Chorão não sabia quão bom podia ser vender a imagem de sua banda pra uma grande empresa. A proposta deve ter sido tentadora, no mínimo. Ou então a memória dele é tão boa quanto o seu português, e ele já nem se lembrava mais de seus "princípios" quando resolveu fazer a tal propaganda da Coca Cola.

Tá certo que nem eu, nem o Marcelo Camelo, nem ninguém exceto os integrantes e o empresário do Charlie Brown Jr temos alguma coisa a ver com o que eles fazem ou deixam de fazer com a imagem da banda. E nem me diz respeito se a música deles é comercial ou deixa de ser. Ai já estaria entrando numa questão muito complexa, mesmo.
Mas eu também não tenho nada a ver com muitas outras coisas sobre as qual eu falo. Mal, ou bem.
Opiniões, apenas isso. E não interessa se o assunto sobre o qual opinamos faz ou não diferença em nossa vida. É antiga demais a história que diz que todo mundo tem direito de dizer o quiser. Também é antiga a história de "quem diz o que quer, ouve o que não quer".
Mas veja bem, estamos falando sobre "dizer".
Quebrar o nariz dos outros com soco já é outra coisa.
É coisa de quem não tem habilidade nenhuma com as palavras. Nem a mínima, que é necessária pra se comunicar com qualquer pessoa.
Mas vamos dar um desconto. É o líder do Charlie Brown Jr. "Nem que for só por uma noite". Não dá pra esperar nada menos animal disso não.

[Tá bom, com esse post eu posso ficar sessenta e cinco dias sem postar. E dou um doce pra quem ler tudo.]



quinta-feira, julho 01, 2004

Saldo do dia: - 1 (uma) análise muito meia boca sobre um livro que eu nunca li, mas que tenho que fingir que li, entendi e gostei na frente da sala inteira amanhã.
- Noções [mais meia-bocas ainda] de nomenclatura de óxidos [acho que isso é química]
- Estômago reclamando
- Olheiras
- Cansaço e muito... muito sono.

Ah sim, e um post inútil escrito enquanto eu ouvia alguém cantar que é "um homem com uma missão, passando pelo meu prédio essa noite". Desconfio que ele fazia isso em outra língua, mas vá lá.
Acho que eu preciso dormir por um dia inteiro. Ou quem sabe por uma semana. Vai ver assim deixo de pensar besteiras que eu pensei que não mais me incomodariam.

E se você concorda, Pisque Band!

[Não, eu não tô variando. Eu só não gosto de semana de provas.]

segunda-feira, junho 28, 2004

Nesse final de semana fiz algo que eu deveria ter feito há muito tempo.
[Pausa pro suspense.]
Nããão... Ainda que eu tivesse feito algo pendente realmente interessante eu não iria escancarar isso aqui.
O que eu quero dizer na verdade é que sábado eu assisti o já muito bem recomendado a mim Shrek, e hoje assisti Shrek 2. Difícil dizer qual dos dois é melhor, mais engraçado, mais fofo e etc.
Eu diria que o segundo é mais constrangedor, pelo menos pra mim. O primeiro eu assisti na casa da Natália, junto com o Léo, e com sua mãe. Pessoas com um senso de humor igualmente bobo, como o meu. Logo, nas cenas estúpidas eu não morria de rir sozinha. Já Shrek 2 eu vi no cinema, e em algumas cenas minha risada fazia eco no cinema. Ninguém me acompanhava de verdade. E tímida que eu sou, ficava com a bochecha até vermelha quando isso acontecia.
Vale ressaltar que mais de metade das cadeiras do cinema estavam ocupadas por crianças, apesar de que eu não acho que esse filme é uma animação voltada pro público infantil.
Mas em uma coisa, a reação das pessoas é unânime ao assistir Shrek 2.
É só o tal gato de botas fazer essa carinha de vítima que todo mundo solta um Ooown... seguido de um "que gracinha!" ou qualquer coisa do gênero.
Enfim, não vou me prolongar nisso aqui porque meu tempo e a paciência de vocês não me permitem. Assistam os Shrek's e, caso vocês sejam bobos como eu, riam baixinho, porque ouvir sua risada "solo" no cinema não é uma experiência muito agradável.

[Boa noite e Boa semana pra vocês. E lembrem-se... Segunda Feira não é de todo mal assim. Uma hora ela acaba.]

sábado, junho 26, 2004



Agora me diz uma coisa: existe capa de cd mais sugestiva que essa? Claro que você tem de imaginar que o coitado que tá virando churrasco na capa é algum integrante da banda, de preferência o vocalista-tenho-piercing-sou-cool-forço-sotaque-mineirinho Rogério Flausino.
E juro que meu ódio não é tão gratuito como pode parecer. "O amor, é o calor, que aquece, a alma" sacaneia o bom senso de qualquer pessoa. Tá bom. Talvez eu esteja sendo implicante demais.
Mas numa coisa vocês tem de concordar comigo... essa capa é genial.

quinta-feira, junho 24, 2004

Mas será que nove horas de sono seguidas já não bastam pra mim?
Não dá pra entender porque meus olhos ainda tão pesando e a vontade de não ir a aula de forma alguma tá tomando conta de mim.
Sem contar no frio que tá fazendo. Definitivamente, sete horas da manhã não é um horário acordável.

Obrigações... eu [todos nós] viveria[mos] muito melhor sem elas.
=/

domingo, junho 20, 2004

Ah, vá lá.
Textinho wannabe rabiscado na minha última aula de Biologia II.

O peito que se infla, na iminência de realizar um tímido suspiro, é rapidamente reprimido pela razão. E sob as lembranças de tudo que já feriu seu corpo e sua alma em uma época não muito distante, ele solta um meio suspiro. O frio na barriga, a ansiedade, e, porque não?, a alegria (todos repentinos como nunca ousam ser), são interrompidos com o baixar brusco do peito.
Tudo porque encher os pulmões com este ar novo e limpo é perigoso, logo proibido.
Entre os movimentos confulsivos que seu peito fará diante de uma crise de choro, entre as pernas que ficarão bambas diante de sua aproximação inevitável, entre estar sufocado por tanta felicidade, entre o ar que não mais será necessário no momento de sua partida, e entre todas as situações opostas a que sua existência será submetida, ele escolhe um meio suspiro.


[E você há de concordar comigo. Ainda que o resultado final seja uma besteira como a escrita acima, rabiscar as últimas folhas da apostila de Biologia é sete vezes mais interessante que aprender sobre a reprodução vegetal.]

quinta-feira, junho 17, 2004

Eu não sei quem foi que inventou que na vida nós temos que Plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho pra... pra sei lá, pra se sentir completo, feliz, ou vivido.
Mas eu sei que se eu for seguir as recomendações dessa pessoa eu não posso, definitivamente, morrer tão cedo. Porque até onde eu me lembro, tudo o que eu já plantei foi feijaozinho no algodão molhado dentro do pote de iogurte e tudo que eu já escrevi foram posts nesse blog e uma matéria censurada pro jornal da escola [va lá que isso não é de todo mal. Se censuram é porque incomoda.]. E quanto aos filhos que eu fiz... Opa. Tem disso não.
Daí fico pensando se eu vou ter de viver mais 17 anos pra transformar esse "projeto de vida realizada" em vida de verdade.
Mas aí eu me contento com a idéia de que quem inventou essa coisa de "árvore-livro-filho" era uma marmota simpatizante do greenpeace cheia de filho catarrento pedindo colo metida à escritora no auge da necessidade de auto-firmação causada por sua crise existencial mais "crise" mesmo.

Então eu clico no publish post aqui embaixo e durmo tranquila.

domingo, junho 13, 2004

Na falta do que postar, peço sugestões ao Rafael sobre o que enfiar aqui, e no meio da conversa ele me pergunta do que eu tenho medo.
Pensei um pouco, oscilei entre pessoas e situações, mas na verdade eu descobri que medo mesmo, eu só tenho de uma coisa.
Tenho medo de dor, seja ela física ou não. Porque acho que esta é uma das poucas coisas que o costume não consegue remediar. Meus outros medos são apenas consequência deste.

E vocês? Temem o que?

"Well I could sleep forever, but it's of her I dream.
If I could sleep forever, I could forget about everything.
If I could sleep forever..."


The Dandy Warhols - Sleep

[Tô gostanto desses meninos. Letras bobinhas e melodias arrastadas sempre me atraem.]

sexta-feira, junho 11, 2004

E ainda que os motivos pra se comemorar um aniversário sejam meio sem nexo [o que é assunto pra outro post], ontem eu resolvi antecipar o dia 12 de Junho e chamei pessoas legais pra vir aqui em casa. Tá certo que eu fiquei pra lá e pra cá a maior parte do tempo, mas deu pra me divertir muito, além do que eu adorei ver todo mundo aqui. [Ou, simplificando, "Ver a moçada reunida foi ducaraleo véi! U-rul!" ¬¬]
Abaixo eu coloquei algumas fotos que tiramos aqui ontem. Não dá pra colocar foto de todo mundo que eu gosto aqui, porque devido a correria e tal eu tirei pouquinhas fotos.

Ps: Só uma coisa... eu acho que todo mundo poderia ter ficado aqui até o primeiro 600 passar ó. Tava um ânimo que só vendo. E quando rolou um tal de Radiohead no som, a festa "bombou" com força. [Vá lá que essa é meio interna...]

Mas, enfim, foi tudo lindo. E obrigada as pessoas que mais uma vez contribuiram pra que eu ficasse feliz. Amo vocês. =*
[Own, que sentimental... :~]

Junim e "As Gêmeas" Camila barra Marina
Pessoas penetras [faz de conta que tá artístico]
O povo bonito meu Deus!
Porque fazer pose de fotografa esnobe e muito bom ó...
Eu e Bibái, Bibái e eu. Minha discípula Losermaníaca. Amo-te Bibái!
Marijane, Juzinha, Bibái e Natália. Ah... =D
Lisa e Marijane. E não vou falar de novo que eu amo essas pragas porque já tá batido.

terça-feira, junho 08, 2004



Seguindo o conselho da Bibái eu assisti O Juri neste final de semana e gostei, mas não me surpreendi. O filme deu jeito no tédio dominical que tava começando a chegar por aqui, mas não fez mais que isso não.
Talvez porque eu achei que a história deu uma escorregada feia no desfecho. Eu não costumo gostar muito de finais "a-ha! Surpresa! Você não esperava por isso né?", e é exatamente assim que termina Runaway Jury [adorei o título em inglês].
O filme é a representação de um livro de mesmo nome, de John Grisham. Como eu nunca o li, não sei se o fim da história do livro condiz com a do filme. Creio que não, por isso acho bem provável que o diretor tenha se rendido à carinha de gente boa do John Cusack [e cá pra nós, é bem difícil não se render né?] e tenha resolvido livrar a barra dele no fim do filme. [Ops, acho que falei demais. :x]
Ainda assim, o filme valeu os três reais que eu paguei pelo aluguel da fita, apesar de que o desfecho não me convenceu mesmo.
Se bem que, como sabiamente já disse o Jinim, "A Lara vive num mundo onde ela acha que tem de criticar tudo...".
Vá lá, o filme é bom, e eu sou uma chata.
Portanto, assistam pessoas.

sábado, junho 05, 2004

Eu sabia que não iria demorar muito tempo e ele se renderia.
Porque, admitamos, as coisas em um blog são muito mais práticas. Tão práticas que até quem nao tem o que dizer tem blog. Pra quem tem tanto a dizer como meu irmao Nikolas, um blog seria mais do que útil.
É bom ver que ele se desprendeu de antigos preconceitos de que "blog e coisa de adolescente desocupado" e transformou seu antigo "e-zine" [era isso mesmo?] "O submundo de Nikolas", neste blog aqui, que eu recomendo de verdade pra vocês.
Sem puxa-saquismo de irmã, o link acima sem dúvida vale a visita de vocês.

[O link vem mais tarde porque eu já tô atrasada pra sair agora. Festa Junina, uma das razões pelas quais eu adoro Junho.]
Então é Junho. Um dos meses do ano que mais me agrada, apesar dos pesares. Mês de Festa Junina, onde sempre tem coisas de amendoim pra se comer, mês de dormir de cobertor, mês de andar de meinhas dentro de casa, mês em que eles esfregam na sua cara de dois em dois segundos que você não tem um namorado e que você só será feliz e contente se tiver um namorado pra te dar flores, roupas, ou qualquer coisa que as lojas queiram vender no dia 12 de Junho.
Pelo menos - por sorte ou ironia - no dia 12 as pessoas que me conhecem um pouquinho chegam perto de mim pra me dar parabéns, desejar felicidades e todas essas coisas fofas.
Aí eu até esqueço que "tô fora do contexto", e eu sei que vocês me entendem.
E esse post tá só um pouquinho atrasado, já que hoje já é dia 5 de Junho. Tudo consequênca desse tal tempo que tem passado tão rápido... Custo perceber que já não é mais Maio.

terça-feira, junho 01, 2004

"Mártir é pior que Gremlin, cai chuva e vira um milhão."

Texto muito bem recomendado a mim peloAndre, escrito por Nene Altro, ele mesmo, o compositor das musicas pouco dramaticas do Dance of Days.
Talvez por isso veio a ele a ideia de escrever sobre martir. Pode ser peso de consciencia.
Se eu sou um martir? Ha ha ha... nao preciso responder.
Alias, quem nao o e? So quem tem cara de pau o bastante pra nao reconhecer.

Se sobra tempo por ae, leiam o texto do Nene Altro. E bom de verdade.

Link especial pra voce, apesar de que com o passar desse tempo todo ja nem sei se Dance of Days ainda te agrada tanto. Parabens pra voce, de novo! Emoboy! =*'s