segunda-feira, agosto 23, 2004

Eu não costumo acompanhar novelas fielmente, mas quase toda segunda feira eu me pego no sofá vendo a Suzana Vieira forçar aquele sotaque nordestino constrangedor.
Não sei se é característica do primeiro capítulo da semana, mas a tal Senhora do Destino nem precisa de intervalo, no fim das contas. Eu nunca vi tanto "merchandaisim" [como se escreve isso?] numa novela só. Hoje a personagem da Suzana Vieira [que eu descobri há umas semanas atrás, tem uma loja de material de construção] tava fazendo uma propaganda tão descarada de cimento, que eu não me impressionaria se ela virasse pra outra câmera e, segurando um tablete de Corega Tabs na mão começasse a falar sobre como as pastilhas efervescentes são eficientes na higienização das dentaduras.
Eu me sinto tão burra vendo esse tipo de propaganda... É uma tentativa de fazer algo meio implícito, mas que no fim das contas acaba ficando ridículo. Dá até pra sentir a tal vergonha alheia.

É por isso que eu sempre gostei dos comerciais/programas do célebre zero-onze-catorze-zero-meia. Aquilo ali sim, era propaganda da boa. Era explícito mesmo, sem frescura. E ainda tinha aquela dublagem mal feita, que era o charme do negócio.
É o tipo de coisa que funciona comigo. Tanto que, eu que não costumo fazer muitos planos, só tenho uma meta pra daqui há 10 anos: Ter um Contor Pillow e dormir todos os dias feliz ao lado de meu marido, que "graças a esse milagroso travesseiro não ronca mais! =D".
De verdade. Porque a tal ambição é uma bobagem...

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