quinta-feira, janeiro 27, 2005

Observação tão banal quanto intrigante [pelo menos pra mim, né]...

Antes de começar, acho que cabe aqui esclarecer que, possuindo eu a minha vida, não tenho razão pra me preocupar com a alheia. Mas isso não me coloca numa [talvez privilegiada, quem é que sabe?] posição que me permita ignorar todos os que estão a minha volta.
E nessas condições eu acabo por perceber que, não só em Ipatinga, mas em um plano geral, o número de "Alô Fofão's*" aumentou consideravelmente nos últimos tempos.
Nos fotologs, nos perfis do Orkut, no Shopping daqui[em especial nas quartas e sábados], entre outros, a ocorrência de jovens pertencentes às "tribos" anteriormente tidas como "marginais" [Ui.] é impressionante. Não que isso seja ruim; é algo que não faz diferença, na verdade, mas a pouca importância desse fenômeno não o deixa menos intrigante.

Há pouco tempo, numa breve ida ao Shopping [usando este como exemplo, porque creio que lá o tal fenômeno manifesta-se mais intensamente], podia-se perceber a existência de alguns gatos pingados [em sua maioria garotos] vestidos de preto dos pés a cabeça, com excessão da estampa da camisa - sempre de alguma banda - cabelos compridos, e tudo mais. Vez ou outra via-se os "manos", com calça seis números maior que o seu manequim, bonézinho pra trás e pá. Havia também aquelas garotinhas que eu nunca soube exatamente o que eram, com sainhas, all star de cano logo, maria chiquinha, uns apetrechos infantis e outras coisinhas.
Porém, hoje em dia, eu não acho exagero dizer que mais de um terço do Shopping consiste nos tipos descritos acima.
E eu fico é curiosa pra saber quais são as razões que levaram ao surgimento instântaneo dessa nova safra de "Alo Fofão's".
Já pensei ser culpa da Mtv, do Acústico do Marcelo D2, do Acústico do Charlie Brown Jr, da Amy Lee... de um monte de coisas.
Mas o fato é que nunca cheguei a uma conclusão realmente satisfatória, e acabei me contentando com a idéia de que a explicação pra esse fenômeno merece um estudo mais aprofundado, e ai... Dá uma preguiça de mexer com isso...

[*"http://laravedder.blogspot.com/2003_09_14_laravedder_archive.html#106357521989257698" Pros não familiarizados com a expressão, uma explicação bem breve feita há tempos por /jinim .]

domingo, janeiro 23, 2005



"I am so happy that I am alive, in one piece and short.
I'm in a world of shit . . . yes. But I am alive.
And I am not afraid."


Eu ainda não havia assistido "Nascido para Matar" devido a uma certa antipatia que eu tenho por filmes de guerra. Não costumo gostar daquelas cenas de combate com tiro pra todos os lados, soldados morrendo e fazendo aflorar o sentimentalismo de seus amigos, entre outros.
Mas o tédio, somado ao calor que tava me deixando desconfortada hoje, me fizeram aceitar o convite da Ná de ir ver filme na casa dela antes mesmo que ela me dissesse o que iríamos assistir.

Besteira a minha, não ter visto "Full Metal Jacket" [pra variar, preferi o título em inglês] antes. Bem mais que um "espanta-tédio-de-tardes-calorentas-de-sábado", o filme é excelente, do desempenho dos atores a fotografia.
O tal Joker ganhou minha simpatia, e eu já vi que vou morrer de aflição até me lembrar de onde é que eu já ouvi a música que toca quando os créditos sobem. Acho que não é demais pedir pra quem souber o nome me dizer, antes que eu me acabe em meio a minha curiosidade.
E me recuso a comentar mais sobre o filme.

Só digo que é bonzão, de fato.
Assistam, pessoas.