segunda-feira, junho 13, 2005

Então eu acordei e, de repente, podia beber, ser presa, casar, trabalhar, dirigir, entrar em alguns lugares sem ser acompanhada por um responsável, entre algumas outras coisas. Dizem por aí que eu era responsável por mim mesma, a partir dessa manhã.
Mas a verdade é que pouca coisa muda. Porque parte responsável por mim eu sempre fui, e a parte que diz respeito a irresponsabilidade, essa eu creio que se prolonga ainda por muito tempo.
Mas com minhas primeiras 23 horas de completa reponsabilidade, eu me peguei pensando no que já tinha vivido, e no que eu não sabia que ainda ia viver. E entre devaneios que beiravam não saber se meu destino sucumbirá às palavras, ou se as utilizará como instrumento [ou até mesmo nada disso], um surto de otimismo me soprou que, independente do que eu fizer, vai ter um pouquinho de felicidade me esperando lá na frente. Porque os votos pra que a tal felicidade faça parte da minha vida foram tantos que - por Deus! - eu não creio que ela seja capaz de contrariar tantas boas previsões.
E aí, pela primeira vez em 18 anos e quase um dia, eu chorei [rindo] com a porta aberta.

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[Se não tá tão claro o bastante, essa é uma tentativa de agradecer a todos vocês que me desejaram coisas boas no doze de Junho. E também praqueles que o fizeram sábado, na festinha aqui em casa. Por mais bobo que pareça, vocês me fazem feliz. Muito. =*´s]


Nota pra mim: Reabastecer a cota de açúcar até o ano que vem. O pouquinho que eu tinha foi todo gasto nesse post.

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